Somos passageiros do trem Vida e Morte. O trem possui duas alas, a A e a B. Na ala A inexiste igualdade, embora há uma placa dizendo: "Todos são iguais." Os homens do poder vão sorridentes, festejando mais uma vitória eleitoral. Prometem, não cumprem. Riem do engodo. O importante é vencer, pensam. A vaidade e a arrogância estão assentadas nos bancos da ala A. O trem segue a estrada da vida.
Desce serra, sobe serra, passa no alto, passa no baixo. De vez em quando uma criança, um velho, um homem do poder passam para ala B. Não há privilégio na Ala da Morte.
Na ala A, o poeta grita:
- É preciso viver intensamente.
O sovina, o mão-de-figa diz:
- Que nada! O bom é juntar dinheiro.
De repente, o sovina muda de ala.
A viúva nova, bonita, cheia de gás, chora por alguns segundos.
Depois, beija, abraça seu novo amor. A cura do amor é um novo amor.
Muitos dos que viajam na ala A são da turma dos que se acham, esquecem que a qualquer momento alguém pode mudar de lado.
Desce serra, sobe serra, passa no alto, passa no baixo. De vez em quando uma criança, um velho, um homem do poder passam para ala B. Não há privilégio na Ala da Morte.
Na ala A, o poeta grita:
- É preciso viver intensamente.
O sovina, o mão-de-figa diz:
- Que nada! O bom é juntar dinheiro.
De repente, o sovina muda de ala.
A viúva nova, bonita, cheia de gás, chora por alguns segundos.
Depois, beija, abraça seu novo amor. A cura do amor é um novo amor.
Muitos dos que viajam na ala A são da turma dos que se acham, esquecem que a qualquer momento alguém pode mudar de lado.
A passagem no trem da Vida e Morte nenhuma semelhança com a dos parlamentares em Brasília, vôos pra lá e pra acolá, pro interior ao exterior. Uma farra de passagens.
Todos estamos dentro do trem da VIDA E DA MORTE.
É preciso saber viver, antes que o dia fatal venha e mudemos de lado.
VIVA BEM!