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sábado, 11 de abril de 2009

SÁBADO DE ALELUIA

Hoje é dia de feira na cidade nordestina de Simão Dias. Lá na feira, você encontra o bananeiro Manassés do Mato Verde, ele vende banana maçã, figo, d'água, prata. E faz lembrar a canção de Jorge Benjor: "Olha a banana, olha o bananeiro." O bananeiro também negocia jaca. A jaca boa de Simão Dias vem do povoado Mato Verde, que, por enquanto, pertence a Paripiranga-BA, também é de qualidade a do Brinquinho, Genipapo, Cumbe. Simão Dias foi terra da jaca, lamentavelmente, ela está em extinção. Foi esta palavra que desclassificou uma jovem da cidade de Japaratuba-SE no programa da Globo, chamado Soletrando de Luciano Huck. A estudante disse que extinção era extinsão. Até os literatos erram e como erram. Não é fácil o português. Bom mesmo é namorar. Faz bem.
Na feira, você pode comer a maniçoba do Gordinho. Ir a cidade dos capa-bodes e não se alimentar da maniçoba; não tem sentido. A maniçoba é boa, gostosa e levanta tesão. Jovem, com certeza, não precisa, visto que já está no sangue. Velho são outros quinhentos.
Vamos sair da feira e chegar na praça do Barão. À noite, no passeio as jovens bonitas de Simão Dias, algumas vão assistir à missa da Aleluia. A noite é de festa. A procissão do Sábado de Aleluia, o queimar de JUDAS. Se todo traidor e toda traidora fossem queimados , seria uma tragédia como diz o ex-prefeito Zé Valadares.
O beato Nestor já foi embora. Que pena! Uma figura ilustre nas procissões da Igreja de Nossa Senhora Santana.
AI, AI, AI, ALELUIA. NADA DE AI, VIVA, VIVA A GLÓRIA DO SENHOR, ALELUIA.
VAMOS FESTEJAR, PULAR, GRITAR, CRISTO É RESSURREIÇÃO, NÃO É CRISTO CRUCIFICADO.