Visitante nº

quinta-feira, 25 de novembro de 2010

MINISTRO MANTEGA E A MANTEIGA DERRETIDA

O economista Guido Mantega - ministro da Fazenda de Lula e futuro de Dilma Rousseff


Ontem o ministro de origem Italiana - Guido Mantega - e futuro ministro da Fazenda da presidente da República - Dilma Rousseff, jogou duro, quando deu uma entrevista ao Jornal Nacional. Quem o entrevistou foi o repórter global - Heraldo Pereira.


Não podemos ser bobo da corte, quando o ministro fala, já ensaiou o pronuncimento com Dilma Rousseff.

Hão de chorar as Madalenas, as Helenas, as Marias, os Josés, os Manés e Joões.


Vejamos pois:


DO SALÁRIO MÍNIMO:


Heraldo Pereira: Salário mínimo, qual é o valor?

Guido Mantega: Salário mínimo , o valor é R$ 540,00. Não dá para subir mais, porque senão aumenta os gastos da Previdência.


Os olhos do ministro Mantega batiam mais do que sino de Igreja em tempo de procissão.


O ano de 2011 vem de austeridade e corte de gastos. Anunciou o ministro. E para a tristeza do funcionário público, segundo Guido Mantega: "Não há previsão de aumento pro funcionário."


Preparai-vos a manteiga vai derreter e a batata vai esquentar no tacho.

quarta-feira, 24 de novembro de 2010

JUÍZO FINAL

A juÍza Dulcineia, filha de militar. Nascera bonita. Na sentença, parte final do que se assentava, já dizia:
"CASO NECESSÁRIO, PODERÁ SER UTILIZADO AUXÍLIO DA FORÇA POLICIAL. No forum, quando a magistrada chegava, era um Deus-nos-acuda, os funcionários a temiam. Qualquer coisa por mais banal, a juíza fazia representação ao Corregedor.
Há um dito popular: UM DIA É DA CAÇA, OUTRO DO CAÇADOR." Outro dia, o advogado Thomaz fez uma representação ao Tribunal contra a juíza. Ela, que tanto cobrava dos outros, fez lambança em vários processos.
Depois da representação, a magistrada mudou o estilo, já não representava ninguém. E aprendeu:
QUEM COM FERRO FERE, COM FERRO SERÁ FERIDO."

O MUNDO É UMA PERDIÇÃO

O jegue rinchou às 3 horas da manhã. Dionísio tinha que meter os pés no mundo e ir embora para São Paulo. O dinheiro tinha conseguido da venda de uma vaquinha, presente de seu padrinho João Bebém.
O desejo de partir, se dependesse dele mesmo, não tinha, mas as circunstâncias lhe obrigavam. Fez nenhém com Verônica. A moça mais bonita do lugar, para complicar era de menor. O juiz de Direito, Dr. Lauro Pacheco , não perdoava: " ou casa ou vai para a cadeia." Pensava Dionísio:: " Nem cadeia, nem casamento, tenho que fugir, enquanto há tempo. " Seu João e dona Ingracinha dormiam, ainda cansados da feira de Simão Dias, que era no sábado. Tinha ambos ido a pé e voltado também da cidade.
A Feirinha da Rola sem luz, a claridade, naquele tempo , era do candeeiro, do lampião e da luz da lua. Que atraso! Mas o governador Sergipe era de Simão Dias, Dr. Sebastião Celso de Carvalho.
A notícia se espalhou na Feirinha da Rola, Verônica era uma moça perdida. Zé Malaquias, fofoqueiro de primeira linha, campeão da notícia de boca e boca , foi o maior responsável pela divulgação.
A beata Severina, virgem de corpo e alma, aconselhava as moças do lugar:
- Não ande com Verônica , pois é uma mulher perdida.
E as meninas daquele tempo, 1964, cumpria rigorosamente a recomendação da come hóstia.
Verônica chorava e o pai Anastácio:
- Cachorra, safada, bandida. Você ou casa ou vai para o cabaré do Bico-da-asa.
Verônica até pensou em se matar, mas lembrou de dona Lourdes, uma professora aposentada e religiosa:
- Minha filha, tudo tem seu tempo, diz as Escrituras. No momento de agonia, é preciso muita calma!
Verdade seja dita, Verônica não se arrependeu um tiquinho, até gostou de ter perdido o cabaço para o fugitivo. Medo tinha de ser lançada no olho da rua, de ficar com as pobres putas do cabaré do Bico-da-Asa.
Dionísio tinha 19 anos. Experiência com mulher nenhuma. Foi Verônica a primeira mulher que o sujeito papou. Quando menino transou com uma jega e também com uma bezerra. A bestialidade foi justicada em nome do tabu sexual da época. Coisa tão comum no interior do Nordeste Brasileiro.
Dionísio veio da Feirinha da Rola até Simão Dias a pé. Carro só milagre de santo macho. A sorte estava do lado de Dionísio, quando chegou na cidade dos capa-bodes, a marinete ia partir para Aracaju. O sujeito entrou no ônibus e conseguiu um lugar na janela. E lá ia Dionísio remoendo recordações, a queda do cavalo aos 8 anos, o chamego com os animais, o primeiro dia na escola.
o banho no rio. O primeiro prazer no banheiro. Tinha a impressão que ouvia de seu pai:
- Acorda, moleque, passarinho que não deve nada a ninguém já se acordou.
E o menino acordava para ir tirar o leite da vaca malhada.
Em São Paulo, os primeiros dias, dormiu na rodoviária, depois conseguiu uma vaga na pensão de dona Maria da Paz, uma viúva portuguesa, sem nenhum filho.
Anacreto, ajudante-de-ordem da pousada foi assassinado e dona Maria da Paz convidou Dionísio para trabalhar na pousada.
A velha Maria da Paz dizia aos hóspedes:
- Que tinha Dionísio como filho.
Só que todos sabiam , que Dionísio e Maria da Paz adormeciam na mesma cama.
Maria da Paz morreu do coração , mas deixou um testamento que favoreceu Dionísio.
Depois de 40 anos , Dionísio retornou à terra natal. Visitou a cova de seu pai e de sua mãe. Soube que Verônica passou uns dias no cabaré do Bico-da-Asa. Mas o cabo Jesus da polícia militar a levou como mulher. Tiveram três filhos: Anita e Silvia, professoras e André, oficial da polícia militar da Bahia.
Dionísio casou com a cearense Josefina. Do relacionamento, nasceram 4 filhas: Lindete, Josicleide, Maria e Dulcineia. Nenhuma casou, todas elas se tornaram mães solteiras. Duas netas de Dionísio: Sara e Cláudia engravidaram aos 13 anos. Dolores foi ser freira e Ana se amigou com Sandra.
E Dionísio sempre a dizer:

" O MUNDO É UMA PERDIÇÃO."

terça-feira, 23 de novembro de 2010

DÍVIDAS NOSSAS DE CADA DIA

Um cartão de crédito é uma tentação, o cheque também é uma tentação. Vivemos sempre atolados em dívidas. Até quando? É preciso dar um basta!
As financeiras, os bancos e os agiotas sempre festejam a crise financeira de toda gente, a cada novo dia, o povo fica mais pobre e eles cada vez, mais ricos.
Como acabar com as dívidas? Um bom passo é deixar de comprar a prazo, eliminar os cartões de crédito e extinguir o cheque, começando a fazer poupança.
A medida é radical, pior do que a mesma é esta ciranda das dívidas, que causa transtorno, estresse.
O primeiro passo é necessário.

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

MORTE E VIDA NO ASSALTO


É preciso muita cautela e calma na agora que você está sendo assaltado. Por qualquer descuido, você pode morrer. Por favor, não reaja, o bandido vem para roubar e matar. A vida é mais preciosa do que o objeto perdido ou o dinheiro.

Observei vários depoimentos de meliantes e eles disseram que mataram , visto que houve reação por parte da vítima.

Vamos preservar a vida. Os bens são passageiros. Não lute com o bandido. Perca o objeto, mas não perca a vida.

Viver, viver, viver.

sexta-feira, 12 de novembro de 2010

PEQUENO SER


O crime contra criança e animal deveria ser inafiançável. Quando a gente tem um sítio, uma pequena propriedade rural ou uma fazenda e recebe a notícia que o animal morrera por negligência de quem possuía a obrigação de cuidá-lo, dá uma revolta danada.
Escrevemos este pequeno poema:

PEQUENO SER

Não festejem a desgraça
Do animal menino!
Criança, planta e animal são graças,
Indague ao Divino?
Que desatino!
Vi vermes que devoravam a carne
Do pequeno ser!
Ai, meu Deus! Jogado no pasto
Malditos maus vaqueiros!
O animal rinchava de dor e desespero!
Qual pobre menino
Abandonado ao relento.
E os desgraçados ainda riam festeiros!
Cedo ou tarde, chegará o dia,
Virá a resposta do divino,
Que bom o justo castigo!
Ó gente má, de agonia!
Morreu um inocente sem abrigo!

sexta-feira, 5 de novembro de 2010

VALADARES E DÉDA E A UNIVERSIDADE DE SIMÃO DIAS-SE


Aprendi a ler tardiamente aos 8 anos. Foi lá no Grupo Escolar Fausto Cardoso na cidade de Simão Dias-SE. Mas minha primeira escola pública foi no Grupo Escolar João Carvalho, vizinho aos sítio de seu Pierre Freitas. Boas mangas e excelentes cajus. Nós, os meninos, pulávamos a cerca. Hoje pular a cerca possui outro sentido. Furtar pra comer não é crime, ainda bem, que era o furto de menino, Furto famêlico.

No Grupo João Carvalho, minha primeira professora foi dona Josefina Carvalho, na outra escola, a professora era rígida, severa e ao mesmo tempo boa, dona Norma Vieira. Ou o moleque aprendia ou rachava.

Havia a disputa na taboada, quem acertasse a soma, subtração, divisão e multiplicação, dava umas boas palmadas em quem não acertou. Apanhei nos primeiros dias, depois tomei vergonha, aprendi a taboada. Vinguei-me de João de Maria Anita. Intimamente gritei:


"AGORA É MINHA VEZ."


A professora Norma Veira jogava duro. Todavia, elevava a nossa autoestima: " VOCÊ NÃO É BURRO, VOCÊ É INTELIGENTE. NÃO APRENDE, SE NÃO QUISER."

Com a professora dona Norma , aprendi a ler e foi obrigado, para não apanhar, a ter conhecimento da Tabuada.

Depois de repetir o primeiro ano, era assim que se dizia, fique afiado. Já no segundo ano, tornei-me o melhor aluno da sala, cuja professora - Valdice Teixeira Ramos.


Em Simão Dias, houve um melhoramento nas escolas e no nível dos professores. É pena que a cidade, terra do secretário de Educação e Cultura - Belivaldo Chagas; do governador de Sergipe, Marcelo Déda Chagas e do senador da República - Antônio Carlos Valadares, todos estudaram no Grupo Fausto Cardoso , não tenha um Pólo da Universidade Federal de Sergipe, que bem poderia ser de CiENCIAS SOCIAIS, que inclui o CURSO DE DIREITO. Na vizinha cidade de Papiriganga-BA há o curso de Direito, em uma FACULDADE PARTICULAR, que se paga caro.

O senador Valadares é bem provável que chegue a ser ministro da Presidente eleita, DILMA ROUSSEFF.


Simão Dias é uma cidade de Sergipe repleta de autoridades, mas o seu povo sonha com uma Universidade Federal. A Universidade além de libertar, traz empregos, desenvolvimento e progresso.

Não vivemos mais a política dos anos 30 dos chamados coronéis, o quanto pior é bem melhor.

Há um novo tempo. Valadares, quando governador, trouxe empregos e dignidade para o povo de Simão Dias, os chamados capa-bodes.

Com o poderio político da gente nascida em Simão Dias-SE, a cidade pode se transformar em modelo para o mundo.

O povo de Simão Dias não perdeu o sentimento nativista , sempre votou e vota em Valadares e Déda.

quinta-feira, 4 de novembro de 2010

DÉDA E A MORTE DA ÁRVORE

O MEU PÉ DE LARANJA-LIMA é um romance de José Mauro de Vasconcelos. Grande sucesso na televisão e no cinema. Já foi traduzido para vários países.
Um livro indicado para crianças e adultos.
Meu filho, Marcos Vítor, de 8 anos, já leu.



Eu me era menino em Simão Dias, interior do Nordeste brasileiro, quando vi uma máquina, roncando, derrubando as árvores na praça de São João, praça do cemitério, da delegacia e do hospital, que meu pai, sempre de bom humor, a chamava de praça dos Três Poderes . Confesso que chorei. Lá na praça , nós, os meninos, brincávamos à sombra das grandes arbutos: o pé de tamarindo, oiti, o pé de figo (ficus), eucalipto. Só faltavia O MEU PÉ DE LARANJA-LIMA e o menino Zezé que conversava com a laranjeira . Obra do escritor José Mauro de Vasconcelos . Na praça da tragédia, tinha também um campo de futebol. Bom de bola mesmo era Pelé, filho do padeiro Ananias.


A vida da passarada e dos meninos estavam na praça. Pobres aves! Vi o pia do Bem-te-vi, vi um casal de rolinhas voando, um cardeal, apesar da tristeza, não perdeu o seu canto. Era na praça que o vaqueiro Celino passava com o pobre boi, para morrer no matadouro. Coitado! Muitos bois davam trabalho, intrigavam com o vaqueiro, o instinto animal avisava a infeliz morte e assim , sabiam do cruel destino.


Hoje, escuto numa rádio , não tive nenhuma preocupação em saber o nome da mesma, o protesto de uma bióloga, que o INSTITUTO BANESE vai derrubar um oiti centenário. O governador de Sergipe, dr. Marcelo Déda Chagas, é da mesma infância, brincou na praça, viu o vaqueiro Celino, ouviu o canto do passarinho, bem poderia em nome da natureza, gritar ao presidente do BANESE não assassine o OITI.