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quinta-feira, 31 de maio de 2012

DÉDA E A BANDEIRA BRANCA




A presidente Dilma Rousseff, deputada estadual Ana Lúcia e o governador Marcelo Déda




O PARTIDO DOS TRABALHADORES (PT) surgiu em l980 do amor do professor e do aluno. Da rebeldia dos estudantes da Universidade Federal de Sergipe, que comandava o Diretório Central dos Estudantes - DCE, entre os presidentes o goverrnador de Sergipe -  Marcelo Déda e seu subsecretário Chico Buxinho. O grupo Atuação de Marcelo Déda por muito tempo comandou o DCE, depois o Viração do prefeito de Aracaju -  Edvaldo Nogueira -  ganhou a eleição. Não se pode esquecer dos estudantes Marçal, Boneca, Geovane, Filena, Goisinho.

Tempo bom, do Clube da Sexta, festa organizada pelo DCE,   rua da Frente, por lá aparecia Lula, um operário, que depois se tornou Presidente do Brasil.
O PT chegou ao poder através do voto livre e democrático do povo.
Marcelo Déda Chagas, filho de seu Manoel, um funcionário público, por duas vezes governador de Sergipe.
Chegou ao governo na luta renhida.

E para não olvidar do professor, os professores continuam em greve. A professora e deputada Ana Lúcia, irmã do saudoso poeta Mário Jorge, uma guerreira do PT,  que protesta. E que entre o PT e o professor, prefere o segundo.

Governador e a professora Ana Lúcia ambos são de luta. São dignos e de honra.

Lamentavelmente, a professora Ana Lúcia não usou de eufemismo, comparando o governador Déda ao ditador da Alemanha - Hitler. Déda está ferido, magoado. Um democrática ser comparado a um ditador é o paradoxo.

O clima entre Déda e a professora está para lá do Oriente-Médio , israelense e palestino, intolerável.
A  música cantada pela saudosa Dalva de Oliveira, Bandeira Branca, "Eu peço Paz..." é quase impossível.
O ex-deputado estadual Gilmar Carvalho por  menos foi expulso do PT.
Expulsar a deputada estadual Ana Lúcia por ferir a cartilha do PT,  não é uma solução plausível. O governador na Assembléia Legislatva tem maioria simples, caso a expulsão aconteça , há uma complicação no lado governamental.

A oposição está rindo à toa, na dúvida, pergunte aos deputados Augusto Bezerra e Venâncio Fonseca? 

quarta-feira, 30 de maio de 2012

FILHO DA PUTA

No tempo da repressão sexual, a cidade de Simão Dias possuía vários cabarés. Em destaque, o BICO-DA-ASA E A MARÉ MANSA.
Pobre da mocinha que se entregasse a seu namorado, era logo considerada puta. Perdia as amigas e sofria a discriminação das mães e das tias:

"NÃO ANDE COM FULANA, POIS É UMA PUTA, IGUAL AS  DO CABARÉ."
Tinha que se manter virgem. Até o Código Civil previa:
SE O HOMEM DESCOBRISSE QUE SUA MULHER CASOU SEM SER VIRGEM, ERA MOTIVO DE ANULAÇÃO DO CASAMENTO. Ainda bem, que o absurdo foi retirado das nossas Leis.
No

E os filhos das putas, pobres coitados, estudei com muitos no GRUPO ESCOLAR JOÃO CARVALHO E TAMBÉM NO GRUPO ESCOLAR FAUSTO CARDOSO. Todo menino briga e não hora da discussão:

"VOCÊ É UM FILHO DA PUTA."

O menino ouvia e nada podia dizer.

Vivemos nossos tempos, as meninas virgens têm vergonha de anunciar a Virgindade. Na escola, gritar para uma menina de 14 anos que ela é uma boca virgem, é uma afronta.

Os filhos das putas já são pais e avôs.

As pobres putas já são avós e bisavós.

O cabaré já não é uma necessidade. A liberdade sexual assassinou a repressão.

Agora o amor já não é duradouro, tudo é ficar, ficar...

terça-feira, 29 de maio de 2012

O VENDEDOR DE MEL

A historia foi contada pelo próprio Mundinho. Ele era vendedor de mel de abelha. Meu pai possuía uma bodega de mais de 60 anos. Só a deixou depois de sua morte.

A feira de Simão Dias ficava na av. Coronel Loiola e se estendia pela rua Pedro Valadares, coronel Felisberto Prata, a bodega de meu pai ficava na  coronel Felisberto Prata, três casas depois do Banco do Nordeste, o mesmo banco que derrubou um prédio antigo que fora a prefeitura de Simão Dias e também foi residência do coronel Felisberto Prata.

Mundinho vendeu um litro de mel a meu pai, dizendo que era de abelha Uruçu.
O velho Pedro Mendes sempre fora um homem desconfiado, não confiando no sujeito passou o mel do litro escuro para o claro.

No dia de sábado, dia da feira, lá na bodega estava Mundinho, tomando café com pão, manteiga não.

O velho Pedro Mendes:

- Mundinho comprei este litro de mel, o rapaz disse que era de Uruçu, você que é vendedor de mel, repare se é verdadeiro!?

Mundinho verificou o mel da garrafa e disse:

- Seu Pedro, o rapaz lhe roubou, o mel é falso.

Meu pai era um homem autêntico, para dizer a verdade não esperava nem a chuva e nem o sol, respondeu:

- O ladrão é você, Mundinho. Eu troquei de garrafa.

sexta-feira, 25 de maio de 2012

CABARÉ DO MUNDO

Apesar de ficar no centro da cidade, as moças eram proíbidas por seus pais de passar na rua do Mulungu - rua Antônio Manoel de Carvalho. O cabaré Bico-da-Asa foi uma necessidade da época, havia o tabu sexual, pobre moça que se entregasse a seu namorado, vinha logo o grito:

" É uma perdida."

Os pais davam logo a recomendação:

" Não ande com fulana, porque ele deu e é igual as putas do Bico-da-Asa.

O promotor público era Dr. Fernando Matos e o juiz Dr. Lauro Pacheco, ambos depois se tornaram secretários de Segurança Pública do Estado de Sergipe.

O promotor denunciava e o juiz acolhia.
O lema era: " Ou casa ou vai pra cadeia." Teve cabra que na madrugada fugiu, mas não deu gosto, não casou. Lá em terras distantes sofreu de saudade dos tempos da cidade de Simão Dias-SE.

Um teve a coragem de atirar no juiz, por sorte, os tiros não o atingiram.

A vida na cidade interior mudou. Outro dia, João disse para sua filha:

- Mariana, você leva na bolsa a camisinha.
Mariana tem apenas 14 anos.
O  cabaré do Bico-da-Asa já não existe mais. As pobres putas, daquela época, são avós e bisavós.

Uma delas comentou:

" O mundo inteiro é um cabaré, hoje a gente morreria de fome."

terça-feira, 22 de maio de 2012

SITE DE RELACIONAMENTO

Francisquinho casou com Cristiane. Ele gostava mais dela do que ela dele. O casamento não durou nem dois anos.

Por mais que Francisquinho relutasse,  Cristiane não dava valia ao reclamar de seu marido. Cristiane mantinha, via internet, relacionamento com seus ex-namorados.

Certa noite, Francisquinho não tolerou mais e sob gritos: 

- Não admito e nem nunca admiti que você casada comigo, fique de relacionamento com seus ex-namorados.

Cristiane:

- Agora, porque estou casada com você, vou destruir minhas amizades da vida e do facebook? Você não é meu dono!

Francisquinho, logo de madrugada, quando sua esposa dormia, arrumou os panos de bunda e pé na  estrada,.  Por sorte, o casal não tinha filho.

Hoje, Cristiane lamenta por ter perdido seu esposo. E Francisquinho vive com uma professora do Estado.

Com Dulcinéia, só o lamento:

- Francisquinho, chegue mais cedo. Este discutir futebol com os amigos, me irrita!

Francisco sempre dá o silêncio como resposta.

sábado, 19 de maio de 2012

PRISÃO DO ADVOGADO

O doutor Cláudio Miguel é um dos melhores advogados do Estado de Sergipe.

Além de advogado, é professor, poeta e músico. Nesta semana, no posto do ex-deputado Federal -Pedrinho Valadares na  av. . Nova Saneamento - quando discutia com um policial militar, o conceito advogado foi preso. Ele é o presidente da Comissão dos Direitos Humanos da OAB-SE.

Doutor Cláudio Miguel disse: " Que sua prisão foi arbitrária e vai processar o Estado de Sergipe."
Tudo começou, quando um jovem, em alta velocidade, derrubou uma bomba do posto de Pedrinho Valadares. Ele,  pelo polícial militar, foi acusado de ofertar fuga ao causador do dano.

O cidadão comum indaga: "Se prenderam o presidente da Comissão de Direitos Humanos, imagine a gente?

quarta-feira, 16 de maio de 2012

A MESMA MOEDA

Menino faz coisa que a gente cresce, dá arrependimento, dá  saudade, pagando com a mesma moeda. Meu pai tinha uma malhada, pequeno sítio, nos arredores da cidade de Simão Dias. O rio caiçá passava por dentro do terreno.

Nas margens do rio, existiam  cajueiros, coqueiros, modas de cana-de-açúcar, fruta do conde, bananeiras, abacateiros,  mangueiras, goiabeiras, tendo tudo isso, o menino ainda, saltava os muros dos quintais, as cercas de outros sítios, para cometer pequenos delitos, furtar frutas e frutos.  Se meu pai soubesse,  o relho cru sambava no lombo e o grito ecoava para acordar outros meninos.
O segredo mantive diante de meu pai. Morreu sem saber das pequenas peripécias. Do outro mundo, provavelmente está dizendo:

- Cabra safado, sem vergonha.

Comprei um sítio com fruteiras e os meninos dominavam e quase não deixavam  um fruto, sequer, para o seu dono. Nunca dei carreira em menino.

Outro dia, um sujeito matou uma criança, lá na cidade de Nossa Senhora do Socorro, quando o menino tirava uma manga. O menino estava com fome e a bolsa família estava em atraso.

Pobre menino! O matador continua arrotando poder.

Lembrando do velho Antônio Borges:

"FIO DO CABRUNCO."

Na vida, a gente paga com a mesma moeda, paguei e lembrei do tempo de criança, que pena! Não volta mais...


sexta-feira, 11 de maio de 2012

FLU E O MENINO






Aos 10 anos, eu já me era um torcedor de carteirinha do FLUMINENSE do Rio de Janeiro. Tinha meu próprio dinheiro, vendia geladinho na feira de Simão Dias-SE. Higiene nem me fale, coisa de menino, vai de qualquer jeito, sem maldade. Do produto de meu pequeno trabalho, comprava revistas, as preferidas  eram  Placar e TEX. Tinha crédito na bodega de dona Júlia Galo e, em frente ao grupo Escolar Fausto Cardoso, merendava  em dona Fina de seu Egídio do Feijão. O bolo de milho era o que eu mais gostava, com k-suco de morango.
Tornei torcedor sem nenhuma influência de pai, avó, irmão, tio, amigo. Meu pai não era torcedor de nenhum time, salvo a seleção brasileira.

Aos dois de idade, deu a meu filho Marcos Vítor, hoje aos 10, uma camisa do FLU, mas nunca disse:

- VOCÊ DEVE TORCER PELO FLU.

Meu filho, igual a mim, naquele tempo, escala o time, reclama, lamenta, protesta.

A gente torcia por intermédio dos locutores Valdir Amaral, Jorge Cúri da Rádio Globo. Televisão na cidade do interior era uma raridade. Quando pegava alguma coisa era o chove-chove. À tarde, a resenha esportiva da rádio Globo no bar do finado Zé de Chiquinho.

Bons tempos agora, televisão, internet.

Melhor ainda, FLUMINENSE venceu no dia de ontem o Internacional de Porto Alegre - 2x1. Já está nas quartas da TAÇA LIBERTADORES. 

Coisa do destino, vi o primeiro jogo do FLUMINENSE em Aracaju, o Flu perdeu para o Confiança,  0 FLU X I CONFIANÇA.  E meu filho assistiu o Bahia vencer o FLU por 3 x 0.

Uma coisa que a gente traz na alma e no peito, somos tricolores de coração.

Um dia achei absurdo, quando o falecido Fernando de Messias de Cassimiro  dizia:
- Entre o FLAMENGO E A MULHER, preferia o FLA.

Hoje, já compreendo.

quarta-feira, 9 de maio de 2012

PUTA NOVA NO CABARÉ

Para alegria da criançada  e dos adultos também, o circo chegou. E lá estavam os meninos, todos atrás do palhaço pelas ruas da cidade. E ele  gritava:

- E o palhaço que é?

E os meninos:

- Ladrão de muié

- E o palhaço que foi?

- Ladrão de boi

O prêmio,  para acompanhar o palhaço,  era um igresso no circo, cujo valor 0800.

O circo foi embora e deixou na cidade a mulher do palhaço. Não se sabe o porquê, Xebinha foi abandonada.

Xebinha era a melhor rombeira do circo. Quando se apresentava, o público pedia mais e mais. E ela voltava dançando com suas belas e grossas pernas e a bunda?  Bunda daquela é coisa rara.

Xebinha ficou na cidade de Simão Dias sem eira e nem beira. Quem lhe ofereceu abrigo? Logo quem! Bisqui, a puta mais famosa do cabaré Bico da Asa.

Quinze dias de choro e lamento por ser abandonada. E a fila de homens não parava. todos desejando ser o primeiro.
Certa manhã, Bisqui não aguentou mais:

- Xebinha, aqui você bem sabe não é um convento, é puteiro mesmo.
A coisa para mim não está boa. A gente tem que se valer do que tem. Os homens não estão me procurando. Já não tenho mais dinheiro para fazer a feira. Você é mais nova do que eu. É preciso aproveitar a oportunidade. 

Xebinha chorou, chorou. E foi convencida que era preciso deitar com os homens. O primeiro só podia ser ele, o Zé, Sujeito de fala mansa, que trabalhava no matadouro dos bois. Ninguém vencia o Zé no cortar a carne do boi. Zé sabia agradar as putas velhas e novas do cabaré. Menina, quando ficava mocinha, o primeiro era Zé.  Precisou de uma roupinha, um sapato, Zé salvava todas. Poderia ficar sem um tostão furado, para amparar uma pobre puta.

Depois de Zé, a fila andou. Houve dia de sábado, feira da cidade, que Xebinha chegou a transar com 15 homens. Gozo mesmo só com o palhaço do circo. Porém, igual a milhões de mulheres, fingia que estava gozando.

Numa madrugada qualquer, Xebinha foi embora com um caminhoneiro. Deixando uma triste lembrança nos raparigueiros, a infeliz  da doença gonorréia.

Naquele tempo, não existia AIDS, a doença era o pus escorrendo pelo pênis.

Onde se encontra Xebinha?

Bisqui, depois de velha, é dona de um puteiro.

Onde? É querer saber demais.

terça-feira, 8 de maio de 2012

A GENTE QUE FAZ A HISTORIA

Simão Dias foi uma cidade escravocrata. Vários foram os engenhos Mercador, Tavares, Burril, Olhos D'Água, Baixão. O negro sofreu, o negro apanhou. O homem nasceu para a liberdade. As cotas nas universidades são de bom grado.
O rei do Cangaço - Lampião - esteve em Simão Dias, visitando à casa do coronel João Pinto, que fora intendente municipal - prefeito - de 1935 a 4l. Diga de passagem que quando o Capitão Virgulino Ferreira da Silva chegava à cidade do Pinhão, o coito era a fazenda Santa Rita do coronel João Pinto. A fazenda fica nos arredores da cidade.

Simão Dias possui vários artistas plásticos, entre os imortais:  Raimundo Siqueira e Raimundinho de Baiano.

A lepra, 1946, matou muitos simãodienses, e, por mais de 30 anos, uma poetisa ficou no leprosário em Aracaju. A poetisa era dona Bebé, que foi namorada do ex-prefeito de Simão Dias Cândido Dortas, seu Candinho, este chegou  a ser Deputado Estadual.

O teatro em Simão Dias atingiu o auge por intermédio de Carmem Dantas. Existiu na cidade uma cinema , cujo nome era CINE TEATRO YPIRANGA. Várias peças teatrais foram apresentadas no Ypiranga.  Havia outro cinema de seu Antônio Borges, o cine Brasil. O proprietário  gostava de chamar os meninos, quando gritavam no cinema, de "FIOS DO CABRUNCO."

Existem figuras inesquecíveis, figuras populares : ZÉ MANGAIA, PEDRO CHAVES, ambos animavam o carnaval e o São João. E Pneu, lá da rua do Alambique, que saía no carnaval vestido de mulher com as pobres putas do cabaré BICO DA ASA, e cantava:

"Mamãe, mamãe, ói a moféia, eu vi o véio agarrado com a véia."

E os poetas Ézio Déda, professor Udilson Soares que lançaram bons livros de poesia.

Os times de Futebol Anápolis, Cruzeiro , Bomfim e os Alcatras da rua de São João.

As Igrejas de Simão Dias: Católica e as Evangélicas. Sem olvidar os centros espiritas e candomblé. Liberdade de culto é previsto na Constituição.

E a tragédia do rio Caiçá, onde o rio, na enxurrada, levou casas, morreu dona Belita, tia do senador Valadares. Muitas e muitas famílias ficaram desabrigadas.

As fábricas de Simão Dias, Dakota e de cimento , depois do Estado e do Munícípio, são elas que ofertam mais empregos.

Cadê a história de nossos músicos Netinho, Toinho de Lima que reside na Alemanha?

Cadê a história do menino que mora numa choupana lá no Sítio do Alto e passou no vestibular em medicina?



É preciso que o Memorial de Simão Dias, lá na praça do Cemitério São João Batista, não só conte as vidas dos governadores coronel Pedro Freire de Carvalho, Celso de Carvalho, Valadares, Déda, mas também a gente  simples que faz parte da história e é MEMORIAL.

Quase que eu ia esquecendo dos cabarés do Bico da Asa, Maré Mansa, Ilha das Cobras. E a nossa mais notável puta, a pequena e inesquecível BISQUI. Uma paixão de um ex-deputado Federal.

O prefeito Dênisson Déda e a diretora do Memorial de Simão Dias - Edjane, são pessoas bem intencionadas, acreditamos que analisarão com carinho esta nossa sugestão. O memorial já vem de outras administrações.

domingo, 6 de maio de 2012

quarta-feira, 2 de maio de 2012

AVIÕES DO FORRÓ E O CANSAÇO


Xandinho e Solange






Ontem, dia do trabalhor,primeiro de maio, a cidade baiana de Paripiranga-BA, fronteira com a urbe de Simão Dias -SE , completou 126 anos. Por lá passou a banda AVIÕES DO FORRÓ. quando AVIÕES vai tocar, há uma quantidade enorme de nordestinos que viaja quilômetros e quilômetros para ver as belas e desejadas dançarinas e os cantores Solange e Xandinho. A novela Global Avenida Brasil, um dos personagens Suellen, bonita, porém meio bandida, no jogo da sedução desta mulher sem-vergonha, usa a canção Correndo Atrás de Mim de Aviões do Forró. Forrozeiro, nordestino que adora forró, tem a Banda como ícone. Na festa de Paripiranga, AVIÕES DO Forró não estavam em um dos seus melhores dias. Xandinho e Solange aparentavam cansaço e as dançarinas não possuíam o mesmo brilho de outros tempos. Tomara! que no próximo show, a banda Aviões do Forró não venha a decepcionar um fã de carteirinha. No futebol, é comum a crise futebolista, mas nas bandas da Alegria é coisa rara. Acreditamos que o cansaço dominava Aviões do Forró, porque qualidade e bom gosto são inerentes a banda.