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terça-feira, 7 de abril de 2009

A MORTE DE SEU CABOCLO




Quando menino, as 12 anos , ele trabalhou juntamente com Zé Oscar no Moinho de Pedro Valadares nas margens do Rio Caiça. Cresceu, casou, teve filhos. Tinha como profissão marchante, vendedor de carne de porco e de ovelha. Somava a profissão também a de músico. Tocava trombone. Fez parte da extinta Orquestra OS TREMENDÕES, que nos anos 70 fazia grande sucesso em Sergipe. A Orquestra surgiu na cidade de Simão Dias. Ele, na festa de Nossa Senhora Santana, era um dos membros que tocava na Banda de Nossa Senhora Santana, Lira Santana de Simão Dias.


Todos nós temos o dia fatal. O dia de nossa morte. No domingo, dia 5 de abril ele morreu, aos 71 anos.


Foi sepultado no dia 6, às 10 horas da manhã, lá no cemitério São João Batista. No funeral, o que todos lamentavam era a falta da Banda de Música, afinal, ali estava um músico, um homem que sempre dedicou a sua vida a Banda.


Uma falha da Banda Nossa Senhora Santana, que pode bem aliviar na missa de sétimo-dia, marcando presença.


A presença da Banda de Música e o comparecimento de músicos, quando morre um músico, são presenças indispensáveis.


O artista e cantor Ismar Barreto em Aracaju, quando morreu, os músicos tocavam e os cantores cantavam em homenagem ao cantor.


A MAIOR SOLIDARIEDADE É NA HORA DA MORTE. OS VERDADEIROS AMIGOS NÃO PODEM FALTAR.


TODO SER POSSUI SEU DIA FINAL, NINGUÉM PODE FUGIR DO SEPULCRO CAIADO.