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terça-feira, 31 de março de 2009

ADEUS DITADURA MILITAR!



Emílio Rocha










Em 1967, era prefeito de Simão Dias o senador Antônio Carlos Valadares, naquele ano um jovem intelectual capa-bode, Jorge Barreto Mattos, criava o Jornal A VOZ DA MOCIDADE, um jornal impresso em Aracaju, ousado e que não fazia a subserviência ao poder, uma prática tão comum no dia a dia.

Em agosto de 1967, em um dia de domingo, no extinto Clube Cayçara Clube, o simãodiense Jorge Barreto lançava o seu livro de estréia MINHA TERRA, MINHA GENTE, o compêndio faz crítica ao ex-prefeito de Simão Dias, Sebastião Celso de Carvalho, quando administrou a cidade no ano de 1947 a 50. Em seu livro o escritor e jornalista Jorge Barreto enaltece a família Andrade e Barreto.

Outro jovem idealista, que merece destaque , é o jornalista Emílio Rocha, foto acima, que nos anos 20 tinha o jornal A LUTA que perdurou até 1937, quando teve que fugir às pressas, quando Getúlio Vargas deu o Golpe Militar de 1937.
Estes dois merecem homenagens pela gente de Simão Dias. Jovens que não se curvaram.
Jorge Barreto encontra-se ausente de Simão Dias por mais de 20 anos, sempre escrevendo.
Emílio Rocha, fundador do Hospital Bom Jesus, já se foi desta vida, mas continua presente nos escritos do Jornal a LUTA.
EMILIO ROCHA viveu no Golpe de Estado de Getúlio Vargas em 1937.
JORGE BARRETO, no tempo da DITADURA MILITAR 1968, teve a ousadia, a coragem, de possuir o seu jornal A VOZ DA MOCIDADE.
Em 31 de março de 1964, o Brasil sofreu o Golpe Militar. Muitos foram obrigados a fugir para o exílio. Meu amigo, Ancelmo Góis, do Jornal o Globo foi viver na Rússia.
A todos os coroas de hoje que tiveram a ousadia de gritar, protestar, nossas homenagens neste dia da perfídia REVOLUÇÃO DE l964.