Mariá estava desconfiada. Depois de quinze anos de casamento, Deoclécio raramente a procurava. Mariá era uma mulher bonita, mãe de Gabriel, seios levantados, não se descuidava, todos os dias Mariá ia à academia, tudo em pé.
Mariá tinha vergonha de contar o seu problema no salão Flor e carinho. Ouvia vários relatos de outras mulheres, mas nenhum idêntico ao dela.
Fazia de tudo, usava camisolas provocantes, todavia, Deoclécio nada, nadinha.
"Tinha outra, só pode ser. Bandido, sem-vergonha só vem para casa dormir. Devia ficar por lá mesmo." Assim pensava.
Mariá sofria muito. Sempre fora uma pessoa trancada. Amiga verdadeira para contar seu problema não tinha. Tinha umas faz-de-conta, não vale a pena!
O médico diagnosticou:
Mariá tinha vergonha de contar o seu problema no salão Flor e carinho. Ouvia vários relatos de outras mulheres, mas nenhum idêntico ao dela.
Fazia de tudo, usava camisolas provocantes, todavia, Deoclécio nada, nadinha.
"Tinha outra, só pode ser. Bandido, sem-vergonha só vem para casa dormir. Devia ficar por lá mesmo." Assim pensava.
Mariá sofria muito. Sempre fora uma pessoa trancada. Amiga verdadeira para contar seu problema não tinha. Tinha umas faz-de-conta, não vale a pena!
O médico diagnosticou:
" A senhora está com depressão, estresse."
"Meu Deus, sempre fui uma pessoa honesta, várias vezes foi tentada por colegas de trabalho, mas resisti, fui fiel." Até que outro dia quase que o barco vira, ficou meio balanceada por André, seu ginecologista. O homem tinha uma pegada. Aquela pegada não era profissional, era safada mesmo. E o convite para sair.
- Doutor , sou casada e amo meu marido.
- Sua boba! Acha que ele não tem outra?
- Doutor, Deoclécio é de casa para o trabalho, do trabalho para casa!
- O tempo dirá , sua boba!
O tempo de aflição chegou. "Filho da puta, bem que eu poderia ter colocado uma ponta." Ficava Mariá assim conversando consigo mesmo. Dizer o que sentia ao marido, nada podia falar, era preciso ter provas.
Insinuação, desconfiança não provam nada. A verdade deve ser real, sob pena de se cometer injustiças.
Sempre e sempre, o interfone tocava e ele descia e saía com um garotão. "É demais ser trocado por um garotão de programa."
Mexeu nos documentos do marido, como pode? Comprou um carro novo, prestação de R$ 600,00 (Seiscentos reais). Onde está esteve automóvel? Na garragem do prédio não se encontra!
" Já sei: deu ao garoto de programa."
Um certo dia, Deoclécio:
- Mariá, quero lhe revelar um segredo!
Ouvir a verdade ninguém que ouvi-la.
No recôndito d'alma de Mariá: "Meu Deus, que mal eu fiz."
- Diga logo, Deoclécio, o que você que me dizer?
- Mariá, antes de conhecer você, conheci a Lúcia, esta morreu em acidente
- E daí?
- Calma! Ela deixou um filho de nome Mateus, hoje ele tem 19 anos, é universitário do curso de Direito.
- E aí, diga logo, homem , deixe de enrolação?
- Mateus é meu filho. Ele é registrado e carimbado com o meu nome há muito tempo.
- Você não vale nada, por que não me disse nada?
- A bem da verdade, nunca lhe contei, porque tinha medo de perdê-la, afinal, você é a mulher de minha vida.
Mariá chorou, gritou, caiu em pranto!
Cinco dias depois, Mariá conheceu o falso garoto de programa.
- Meu Deus, é a cara do pai.