"A mulher deseja mais, o homem não aguenta, o nariz passa a se chamar venta, vem aquele tanquinho ou tanque grande na barriga é o homem depois dos quarenta." A ginástica, o exercício é uma necessidade do corpo. O homem pode evitar o tanque através dos exercícios.
A maldita gordura pode provocar o diabete, problema no coração. Nós homens precisamos se cuidar. Eu, depois de quatro anos afastado, voltei a jogar tênis. Os meus antigos fregueses, perdedores estão rindo à toa, não ganho uma partida. Um dia, eu chego lá. E futebol, por favor, sem citar o meu Fluminense, nunca fui um bom jogador, mas fazia raiva. Que digam as más línguas UM PERNA-DE-PAU.
Vamos voltar a dona gordura, já estou secando o meu tanque, ainda bem, que a gravidez é um privilégio da mulher, apesar do homem crescer a barriga. Achei interessante a matéria
GORDURA, UM PROBLEMA GLOBAL da YAHOO, o texto segue adiante:
Por EFE REPORTAGENS
A obesidade, basicamente, é um problema de acumulação excessiva de gordura no corpo, um excesso que dá lugar a um peso anormal para a estatura e estrutura do indivíduo. Ao definir obesidade, devemos levar em conta que é difícil medir a massa de gordura de um indivíduo e que também é muito complicado estabelecer o "critério de 'acumulação excessiva", se não temos um padrão de "normalidade" como referência, diz M. Alemany, catedrático de Bioquímica da Universidade de Barcelona (Espanha) e especialista em nutrição.
É evidente que as pessoas obesas apresentam grande quantidade de gordura no corpo, mas é muito mais difícil discernir o grau ou intensidade de obesidade em pessoas que, no máximo, apresentam um certo sobrepeso. Neste âmbito, costuma haver muita confusão, já que uma pessoa pode ter um peso elevado junto com uma grande musculatura, ou ter um peso normal junto com elevados níveis de gordura, superiores aos considerados normais.Tabelas de peso ideal.
Medir a quantidade de gordura é um processo complicado, embora, nos últimos anos, a ciência tenha apresentado novas ferramentas para aumentar a precisão do cálculo. Para avaliar o grau de obesidade, alguns especialistas utilizam tabelas correspondentes a uma população ideal, distribuída por sexo e estatura, que estabelecem um peso ideal de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC).
O excesso de peso seria obtido estabelecendo a diferença, tanto em termos absolutos como relativos, entre o número ideal de quilos e o real. Além do grau de obesidade, é importante conhecer a distribuição da gordura, pois esta circunstância tem muito a ver com a previsão da patologia, por existirem grandes diferenças metabólicas e funcionais. Por exemplo, se medirmos a relação entre o perímetro da cintura e o dos quadris, se obtém um quociente que permite determinar a que tipo de distribuição de gordura corporal pertence o paciente.
Um índice igual ou superior a um, para um homem, e a 0,85, para uma mulher, indica que há uma forte acumulação de gordura. Essa acumulação costuma se apresentar na parte superior do corpo, no caso dos homens, e na inferior, no caso das mulheres. Por isso esse acúmulo nos homens se manifesta em forma de maçã, ou androide, e, nas mulheres, em forma de pêra, ou ginoide.
Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a distribuição androide significa que a maior parte da gordura está situada entre as vísceras, enquanto a ginoide está localizada em massas debaixo da pele (áreas subcutâneas). A gordura visceral é muito mais difícil de eliminar, provoca mais complicações que a subcutânea e está associada a um maior número de doenças que costumam afligir os obesos: diabetes, arterioesclerose e problemas cardiovasculares.É preciso saber a origem.
Todas estas aproximações são muito úteis tanto do ponto de vista clínico como no âmbito da pesquisa, mas só nos indicam como é a obesidade, não sua origem ou etiologia. Os avanços neste campo permitiram estabelecer uma série de etiologias aceitas universalmente. A obesidade pode ser de origem neurógena, endócrina, iatrogênica, genética, dietética, de ajuste do ponderostato (sistema natural de controle de peso corporal), ou por defeito termogênico.
Há outras classificações de casos mais ou menos raros que são objeto de estudo, porque é muito difícil de determinar os fatores que provocam a doença. A obesidade neurógena costuma se apresentar em indivíduos com alterações psíquicas de diversa índole, que são incapazes de controlar seu peso quando afetados pelo sistema nervoso autônomo, devido a um déficit da secreção de transmissores que modulam os depósitos de gordura de reserva.
O hipotireodismo, o hipogonadismo, o hiperinsulinismo e o hipercorticismo são alterações típicas de glândulas do sistema endócrino que podem determinar o surgimento. Estas alterações fazem com que os adipócitos aumentem de tamanho por ação dos ácidos graxos livres que nele penetram e, por meio de um processo bioquímico denominado esterificação, se transformam de novo em triglicerídeos.
Uma ingestão excessiva de corticoides ou antidepressivos pode provocar uma obesidade iatrogênica, até agora pouco frequente, mas que vem aumentando nos últimos anos, devido ao abuso deste tipo de remédios, sobretudo em pessoas propensas a aumentar seus níveis de gordura.Cerca de 30% do sobrepeso é por causas hereditárias.
A obesidade tem muito a ver com a hereditariedade, por isso ficou estabelecido que cerca de 30% dos casos tem origem genética, segundo demonstraram experimentos de laboratório que criaram ratos geneticamente obesos. No entanto, recentes pesquisas de Alfredo Martínez, catedrático de Nutrição da Universidade de Navarra (norte da Espanha), indicam que, apesar de muitos casos de obesidade terem causa em defeitos genéticos, para que se manifeste essa patologia, devem ocorrer determinadas condutas, como vida sedentária e ingestão excessiva de gorduras, entre outros condicionantes.
Indivíduos predispostos geneticamente, ou por condicionamento neural ou psicológico, podem desenvolver uma obesidade de origem dietética. Este tipo de patologia pode ser devido a efeitos específicos de alguns alimentos, sobretudo glicídeos e gorduras, que são muito atraentes para alguns paladares.
M. Alemany considera, no entanto, que provavelmente "a maior parte das obesidades" se deve a desajustes ou ajustes errados, devido a mecanismos do chamado ponderostato que, até o momento, não foram claramente determinados. Um ajuste elevado comporta a deposição e manutenção de elevadas quantidades de gordura, enquanto um ajuste mais baixo implica em sua perda utilizando os mecanismos fisiológicos de controle que se supõe que sejam perfeitamente funcionais. Neste tipo de obesidade, os sistemas do organismo lutam para manter esse peso independentemente dos "sacrifícios" feitos para variá-lo.
Por último, um defeito termogênico, que consiste na incapacidade de nosso organismo de eliminar em forma de queima de gorduras o alimento ingerido em excesso, acima de nossas necessidades fisiológicas, pode causar obesidade, de acordo também com experimentos com ratos realizados em laboratório.Francisco GalindoEFE - REPORTAGENS
A obesidade, basicamente, é um problema de acumulação excessiva de gordura no corpo, um excesso que dá lugar a um peso anormal para a estatura e estrutura do indivíduo. Ao definir obesidade, devemos levar em conta que é difícil medir a massa de gordura de um indivíduo e que também é muito complicado estabelecer o "critério de 'acumulação excessiva", se não temos um padrão de "normalidade" como referência, diz M. Alemany, catedrático de Bioquímica da Universidade de Barcelona (Espanha) e especialista em nutrição.
É evidente que as pessoas obesas apresentam grande quantidade de gordura no corpo, mas é muito mais difícil discernir o grau ou intensidade de obesidade em pessoas que, no máximo, apresentam um certo sobrepeso. Neste âmbito, costuma haver muita confusão, já que uma pessoa pode ter um peso elevado junto com uma grande musculatura, ou ter um peso normal junto com elevados níveis de gordura, superiores aos considerados normais.Tabelas de peso ideal.
Medir a quantidade de gordura é um processo complicado, embora, nos últimos anos, a ciência tenha apresentado novas ferramentas para aumentar a precisão do cálculo. Para avaliar o grau de obesidade, alguns especialistas utilizam tabelas correspondentes a uma população ideal, distribuída por sexo e estatura, que estabelecem um peso ideal de acordo com o Índice de Massa Corporal (IMC).
O excesso de peso seria obtido estabelecendo a diferença, tanto em termos absolutos como relativos, entre o número ideal de quilos e o real. Além do grau de obesidade, é importante conhecer a distribuição da gordura, pois esta circunstância tem muito a ver com a previsão da patologia, por existirem grandes diferenças metabólicas e funcionais. Por exemplo, se medirmos a relação entre o perímetro da cintura e o dos quadris, se obtém um quociente que permite determinar a que tipo de distribuição de gordura corporal pertence o paciente.
Um índice igual ou superior a um, para um homem, e a 0,85, para uma mulher, indica que há uma forte acumulação de gordura. Essa acumulação costuma se apresentar na parte superior do corpo, no caso dos homens, e na inferior, no caso das mulheres. Por isso esse acúmulo nos homens se manifesta em forma de maçã, ou androide, e, nas mulheres, em forma de pêra, ou ginoide.
Segundo relatório da Organização Mundial da Saúde (OMS), a distribuição androide significa que a maior parte da gordura está situada entre as vísceras, enquanto a ginoide está localizada em massas debaixo da pele (áreas subcutâneas). A gordura visceral é muito mais difícil de eliminar, provoca mais complicações que a subcutânea e está associada a um maior número de doenças que costumam afligir os obesos: diabetes, arterioesclerose e problemas cardiovasculares.É preciso saber a origem.
Todas estas aproximações são muito úteis tanto do ponto de vista clínico como no âmbito da pesquisa, mas só nos indicam como é a obesidade, não sua origem ou etiologia. Os avanços neste campo permitiram estabelecer uma série de etiologias aceitas universalmente. A obesidade pode ser de origem neurógena, endócrina, iatrogênica, genética, dietética, de ajuste do ponderostato (sistema natural de controle de peso corporal), ou por defeito termogênico.
Há outras classificações de casos mais ou menos raros que são objeto de estudo, porque é muito difícil de determinar os fatores que provocam a doença. A obesidade neurógena costuma se apresentar em indivíduos com alterações psíquicas de diversa índole, que são incapazes de controlar seu peso quando afetados pelo sistema nervoso autônomo, devido a um déficit da secreção de transmissores que modulam os depósitos de gordura de reserva.
O hipotireodismo, o hipogonadismo, o hiperinsulinismo e o hipercorticismo são alterações típicas de glândulas do sistema endócrino que podem determinar o surgimento. Estas alterações fazem com que os adipócitos aumentem de tamanho por ação dos ácidos graxos livres que nele penetram e, por meio de um processo bioquímico denominado esterificação, se transformam de novo em triglicerídeos.
Uma ingestão excessiva de corticoides ou antidepressivos pode provocar uma obesidade iatrogênica, até agora pouco frequente, mas que vem aumentando nos últimos anos, devido ao abuso deste tipo de remédios, sobretudo em pessoas propensas a aumentar seus níveis de gordura.Cerca de 30% do sobrepeso é por causas hereditárias.
A obesidade tem muito a ver com a hereditariedade, por isso ficou estabelecido que cerca de 30% dos casos tem origem genética, segundo demonstraram experimentos de laboratório que criaram ratos geneticamente obesos. No entanto, recentes pesquisas de Alfredo Martínez, catedrático de Nutrição da Universidade de Navarra (norte da Espanha), indicam que, apesar de muitos casos de obesidade terem causa em defeitos genéticos, para que se manifeste essa patologia, devem ocorrer determinadas condutas, como vida sedentária e ingestão excessiva de gorduras, entre outros condicionantes.
Indivíduos predispostos geneticamente, ou por condicionamento neural ou psicológico, podem desenvolver uma obesidade de origem dietética. Este tipo de patologia pode ser devido a efeitos específicos de alguns alimentos, sobretudo glicídeos e gorduras, que são muito atraentes para alguns paladares.
M. Alemany considera, no entanto, que provavelmente "a maior parte das obesidades" se deve a desajustes ou ajustes errados, devido a mecanismos do chamado ponderostato que, até o momento, não foram claramente determinados. Um ajuste elevado comporta a deposição e manutenção de elevadas quantidades de gordura, enquanto um ajuste mais baixo implica em sua perda utilizando os mecanismos fisiológicos de controle que se supõe que sejam perfeitamente funcionais. Neste tipo de obesidade, os sistemas do organismo lutam para manter esse peso independentemente dos "sacrifícios" feitos para variá-lo.
Por último, um defeito termogênico, que consiste na incapacidade de nosso organismo de eliminar em forma de queima de gorduras o alimento ingerido em excesso, acima de nossas necessidades fisiológicas, pode causar obesidade, de acordo também com experimentos com ratos realizados em laboratório.Francisco GalindoEFE - REPORTAGENS