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sexta-feira, 2 de outubro de 2009

ADEUS, TEMPO

ADEUS, TEMPO

(Poema do Dr. Osvaldo Abreu, escrito em minha casa, nesta tarde de 29 de setembro de 2009. O Dr. Osvaldo Abreu, recém - chegado de Buenos Aires, onde realiza Doutorado em Direito, na Universidad Lomas de Zamorra)
Depoimento da Professora Universitária Tânia Meneses, revisora de meus livros. O conteúdo fora extraído do Recanto das Letras. Uma boa opção para quem gosta de literatura.



Dá uma saudade danada
Ó! Tristeza no peito
Lembrança da criançada
Sonhos desfeitos
Desejos de castelos e príncipe
Flores no jardim
Não se há de dizer ai de mim
Da vida o rio corre assim
Vão-se as águas fugindo do caminho
O pescador que mansas águas espera
Vê de sua janela
A grande enxurrada
Cresceu a meninada
Abre-se a janela
Passa o tempo
Passa a chuva
As videiras envelheceram
Murcharam
A casa ficou vazia
E os meninos já não espiam
O morrer do sol
Os homens
Ó! Homens defeituosos
Não olham pro firmamento
Adeus, tempo