Um governante sempre tem que suplantar o anterior, sob pena de lhe ser negado o voto. O voto é o instrumento, é a arma de vingança. O voto não discrimina, o do pobre e do rico, do preto e do branco, ambos e ambos são iguais. Ele não clama: "Igualdade ainda que tardia." do poeta Virgílio, visto que ele já traz a própria igualdade dentro de si.
O voto representa o protesto. Demonstra o afeto, repúdia os discriminados.
O voto assassina o homem vaidoso do poder. Por intermédio dele, na democracia, o homem chega ao poder.
Quando o homem pensa que é eterno, vem o voto passa-lhe uma rasteira.
O voto, quando mal utilizado, dá poder ao demagogo, ao hipócrita, ao vaidoso. Ele é a grande arma do povo.
É PENA QUE A NECESSIDADE DA GENTE HUMILDE FAZ NEGOCIAR O QUE ELA TEM DE MAIS ÚTIL NUMA DEMOCRACIA.