Visitante nº

quinta-feira, 25 de junho de 2009

A INSEGURANÇA DA MULHER

VÊNUS - Deusa do amor e da beleza



A juíza Carolina era a mais bonita da magistratura. Fez concurso para a magistratura não por vocação, todavia, pelo bom salário.
No dia que a magistrada brigava com seu marido Diómedes, era um Deus-nos-acuda. O cabra era mulherengo, sem-vergonha. Ele tinha uma amante, dormia fora. Acostumada a emitir várias sentenças de separação. Vontade até que tinha de divorciar. Mas as conveniências nesta hora falavam mais alto.
A beleza física da magistrada era contemplada até pelas mulheres. E não precisa ser lésbica para admirar a senhora da sentença. Sua alma era de conflito. A depressão vivia corroendo o seu espírito.
Numa determinada audiência, a juíza perdeu a urbanidade, veio a xingar umas das partes. A mulher, uma operária, ergueu à cabeça e disse:
- Senhora juíza, a senhora pode até mandar me prender, para mim pouco importa, sou operária, a senhora é juíza, mas não há distinção entre nós, somos mulheres. A senhora é tão insegura, quanto a mim, uma coitada que vende o dia numa fábrica.