Chove em todo Nordeste. Mas o povo nordestino não deixa de ir ao forró. É forró pra todo lado, é forró pra todo canto. O nordestino é identificado pelo forró. Não é preciso receber aulas de dança de Carlinhos de Jesus. Cá entre nós, nós temos os Carlinhos de Jesus, Carlinhos do cão, do cabrunco, do bichinho, todos eles pé de forró.
O forró verdadeiro é o bem coladinho. Aquele onde o suor desce. O homem sente tesão, prazer e gozo e a mulher de igual modo. Este forró distanciado é coisa de gringo.
Dançar por dançar não vale a pena. É preciso ter um pouco de química.
A dança nossa não é de favor, é de chamego, é de xodó
Já fui em muitos forrós: forró de Lampião, forró do Cabrunco, forró das Antigas com a Banda Mastruz-com-leite.
Recentemente, fui ao forró das Cachorras.
Pobre das cachorras, uma mulher quando briga com outra , a chama de cachorra.