Visitante nº

quinta-feira, 7 de maio de 2009

COISAS DO ALÉM

Quando criança nunca acreditei em alma do outro mundo. Medo nunca tive! Em adulto, já possuo outra visão.
Estive recentemente no Rio de Janeiro. Rio é novidade, festa, alegria e igual a todos os cantos do país, há violência. Se mata na capital e no interior. O crack encontra-se no Rio como também é localizado em Simão Dias, Lagarto, Paripiranga, Aracaju. O mal é propagado mais rápido. O bem caminha em passo de cágado.
De quinta a sábado, o Bairro da Lapa é só festa. Lá há os casarões antigos. Fiquei hospedado na subida da ladeira do Bairro Santa Tereza. Os habitantes dizem que no casarão antigo morou o Barão do Café. já houve filmagem pelo uma rede de tevê. Mas o que mais me chamou atenção na casa-grande foi determinados fenômenos vivivos. Se fosse presenciado por mim tão-somente, poderia dizer que é produto da imaginação. Um copo se quebra , sem ninguém o tocar. No sótão, passos. O fogão estava apagado e o cheiro de gás, clima de incêndio. Tal fato foi também assistido por Nete, esposa de meu primo Paulo. E não fica por aí só, às 3 horas da manhã, tive a sensação de ser acordado por um homem para escrever um poema e escrevi:
A VELHICE
Quando eu me envelhecer
Não ficarei sentado
Numa cadeira de balanço
Chamada pra lá e pra cá.
Não me serei um velho banzo.
O passado hei de remoer
Em cada canto e em silêncio.
Ninguém quer ouvir conversa
De gente de cabelos brancos.
Não me venha com essa
De dizer não é assim...
Colherei flores do jardim,
Para perfumar o ambiente.
O sol tê-lo-ei perto de mim.
Criança não mente.
Tornar-me-ei ser menor.
Não me venha chamar de senhor,
O melhor termo é você.
Evitarei diálogo com tinha.
E quando eu me morrer,
Quero o sepulcro em terras alheias.
Aos meus nada de lembranças...
Viver é sol nascer
O passado é morrer:
Assassino da esperança.
Confesso que o poema não é meu. Servi de instrumento para alguém. Acordei sonolento, igual a uma criança, quando uma mãe a acorda, para ir à escola. Então direi o poema é de um DESCONHECIDO.