PONTE ARACAJU-SE A BARRA DOS COQUEIROS
Neste pequeno período que me encontro em Buenos Aires, fico a pensar no poema Canção do Exílio, o poeta Gonçalves Dias diz: "Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá, as aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá." O poema foi elaborado em 1843, quando Gonçalves Dias estava estudando Direito na Universidade de Coimbra em Portugal. Fico observando o povo argentino, os belos prédios, os restaurantes, os bons hotéis, o porto, o tango , tudo é encantadador, mas nada incomparável com as nossas praias, a gente feliz, o nosso forró, o nosso povo simples, a boa conversa.
Lá no Nordeste, o homem aperta a mão do outro, cumprimentando-o, aqui o costume, não é outra coisa não, rapaz, o macho beija o amigo no rosto.
Se meu avô fosse vivo diria:
"ISSO É O FIM DO MUNDO, FALTA DE VERGONHA."
Cada povo com o seu costume, esta moda no Nordeste brasileiro não funciona.
Neste pequeno período que me encontro em Buenos Aires, fico a pensar no poema Canção do Exílio, o poeta Gonçalves Dias diz: "Minha terra tem palmeiras, onde canta o sabiá, as aves que aqui gorjeiam, não gorjeiam como lá." O poema foi elaborado em 1843, quando Gonçalves Dias estava estudando Direito na Universidade de Coimbra em Portugal. Fico observando o povo argentino, os belos prédios, os restaurantes, os bons hotéis, o porto, o tango , tudo é encantadador, mas nada incomparável com as nossas praias, a gente feliz, o nosso forró, o nosso povo simples, a boa conversa.
Lá no Nordeste, o homem aperta a mão do outro, cumprimentando-o, aqui o costume, não é outra coisa não, rapaz, o macho beija o amigo no rosto.
Se meu avô fosse vivo diria:
"ISSO É O FIM DO MUNDO, FALTA DE VERGONHA."
Cada povo com o seu costume, esta moda no Nordeste brasileiro não funciona.