Há homens que se acham deuses, quando estão no poder. Eles pisam, maltratam, humilham. Ainda bem que o poder não é eterno. Tudo na vida tem o tempo certo.
Outro dia, meu amigo Menelau foi falar com uma certa autoridade. Atendeu o pobre coitado com tanto desdém, que o homem simples quase dava um troço.
A arma do eleitor é o voto. Outra arma é o tempo.
A musa inspiradora hoje me acompanhou. Foi ela me orientando a fazer uns versos. O nome do poema é A UMA CERTA AUTORIDADE. Deixa de ser curioso, você não vai saber quem foi o homem de terno e de nariz levantado.
A UMA CERTA AUTORIDADE
Pisas em mármore e em granito,
Acreditas que és Deus!
Na sala do poder, um Cristo crucificado!
Ó Senhor, o homem se perdeu...
Humilhas, maltratas...
Qual será o destino teu!?
Outrora, uma criança que sorria!
Uma criança que brincava!
Veio o adulto, o brinquedo se quebrou,
A infância faleceu!
A vaidade do elegante terno,
Nariz bem arribitado.
Coitado!
Amigo, tudo sem valia!
Verás um dia!
As vestes e as migalhas do mendigo
São grandes tesouros!
O sepulcro perpétuo é teu abrigo!
A humildade vale ouro.
Poema de Oswald Abreu, feito no dia 6 de outubro de 2009.
Outro dia, meu amigo Menelau foi falar com uma certa autoridade. Atendeu o pobre coitado com tanto desdém, que o homem simples quase dava um troço.
A arma do eleitor é o voto. Outra arma é o tempo.
A musa inspiradora hoje me acompanhou. Foi ela me orientando a fazer uns versos. O nome do poema é A UMA CERTA AUTORIDADE. Deixa de ser curioso, você não vai saber quem foi o homem de terno e de nariz levantado.
A UMA CERTA AUTORIDADE
Pisas em mármore e em granito,
Acreditas que és Deus!
Na sala do poder, um Cristo crucificado!
Ó Senhor, o homem se perdeu...
Humilhas, maltratas...
Qual será o destino teu!?
Outrora, uma criança que sorria!
Uma criança que brincava!
Veio o adulto, o brinquedo se quebrou,
A infância faleceu!
A vaidade do elegante terno,
Nariz bem arribitado.
Coitado!
Amigo, tudo sem valia!
Verás um dia!
As vestes e as migalhas do mendigo
São grandes tesouros!
O sepulcro perpétuo é teu abrigo!
A humildade vale ouro.
Poema de Oswald Abreu, feito no dia 6 de outubro de 2009.