Dedico este poema a minha amiga vidente Anastácia, que sempre acerta nas suas previsões.
Quando a solidão bater à porta,
Lembra-te que tua língua não é morta.
Quando a doença adentrar em tua casa,
Um ser foi assassinado por um aborto !
Coitado! Não viu o sol nascer !
A cada instante o homem é posto
Em viver uma agonia.
Se a vida fosse sou alegria...
Que noite triste
Sem a chegada do dia.
O homem nasce, cresce e morre.
O nascer é irmão do morrer.
Ao se morrer, brota uma nova geração.
É mister viver e saber.
Dor, aflição, solidão, decepção
Devem sempre existir .
O rir é preâmbulo do chorar !
A vida, ó vida, sempre soa ...
Contraste são essenciais!
O sol nascer não fica vaidoso ;
À tarde vem o sol morrente.
Criança, jovem e idoso
O caminho da humana gente
Há o dia da festa;
Chega o instante choroso .
Se vive mais intensamente,
Doce aceitação.
Lamentar já é morte.
Ó decepção!
Azar e sorte
Da árvore são sementes.
Ninguém pode dar o corte
No grande arbusto.
Uma ave voa.
Afasta de ti o Ai de mim,
A vida é boa assim...
Poema de Osvald Abreu
Quando a solidão bater à porta,
Lembra-te que tua língua não é morta.
Quando a doença adentrar em tua casa,
Um ser foi assassinado por um aborto !
Coitado! Não viu o sol nascer !
A cada instante o homem é posto
Em viver uma agonia.
Se a vida fosse sou alegria...
Que noite triste
Sem a chegada do dia.
O homem nasce, cresce e morre.
O nascer é irmão do morrer.
Ao se morrer, brota uma nova geração.
É mister viver e saber.
Dor, aflição, solidão, decepção
Devem sempre existir .
O rir é preâmbulo do chorar !
A vida, ó vida, sempre soa ...
Contraste são essenciais!
O sol nascer não fica vaidoso ;
À tarde vem o sol morrente.
Criança, jovem e idoso
O caminho da humana gente
Há o dia da festa;
Chega o instante choroso .
Se vive mais intensamente,
Doce aceitação.
Lamentar já é morte.
Ó decepção!
Azar e sorte
Da árvore são sementes.
Ninguém pode dar o corte
No grande arbusto.
Uma ave voa.
Afasta de ti o Ai de mim,
A vida é boa assim...
Poema de Osvald Abreu