O médium brasileiro Chico Xavier e sua cadela Boneca
Nas principais capitais do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, muitos cães são abandonados pelos seus ingratos donos. Um cão , um gato, uma criança precisam ser adotados. Para se conhecer o ser humano é preciso saber : se gosta de planta, criança e animal.
Quando me estive em Paris, não vi cães abandonados. Vi em bons restaurantes o cão ao lado de seu dono. Nas ruas de Paris, senhoras com um saquinho plástico limpando o que o animal expeliu.
Em terras brasileiras, as madames não devem deixar nas ruas as fezes de seus animais, afinal, uma criança abandonada pode pisar. Leis municipais devem regulamentar, com as devidas sanções.
Escrevemos UM CÃO EM PARIS no livro Corpo e Alma, pág. 22, edição esgotada:
UM CÃO EM PARIS
Um cão dialogando com o outro:
- Colega, que discriminação!
O nosso nome, às vezes, é pejorativo,
Quando o ser humano em discussão,
Conosco mostra-se esquivo.
O outro:
- Vê aquela briga
De um homem com uma rapariga:
Ele a chama de "cachorra"
E ela de "filho de uma fila."
O cão:
- Vou me embora pra Paris,
Lá a gente é mais gente,
Chamar-nos-ão "Nobre Clien."
Monsier amor por nós sente!
O outro:
- Se eu pudesse também me ia,
Estou chateado com o meu dono,
Vive rabugento, sarnento.
Não se cuida, dorme no abandono!
Poema de Osvaldo Abreu
Nas principais capitais do Brasil, São Paulo e Rio de Janeiro, muitos cães são abandonados pelos seus ingratos donos. Um cão , um gato, uma criança precisam ser adotados. Para se conhecer o ser humano é preciso saber : se gosta de planta, criança e animal.
Quando me estive em Paris, não vi cães abandonados. Vi em bons restaurantes o cão ao lado de seu dono. Nas ruas de Paris, senhoras com um saquinho plástico limpando o que o animal expeliu.
Em terras brasileiras, as madames não devem deixar nas ruas as fezes de seus animais, afinal, uma criança abandonada pode pisar. Leis municipais devem regulamentar, com as devidas sanções.
Escrevemos UM CÃO EM PARIS no livro Corpo e Alma, pág. 22, edição esgotada:
UM CÃO EM PARIS
Um cão dialogando com o outro:
- Colega, que discriminação!
O nosso nome, às vezes, é pejorativo,
Quando o ser humano em discussão,
Conosco mostra-se esquivo.
O outro:
- Vê aquela briga
De um homem com uma rapariga:
Ele a chama de "cachorra"
E ela de "filho de uma fila."
O cão:
- Vou me embora pra Paris,
Lá a gente é mais gente,
Chamar-nos-ão "Nobre Clien."
Monsier amor por nós sente!
O outro:
- Se eu pudesse também me ia,
Estou chateado com o meu dono,
Vive rabugento, sarnento.
Não se cuida, dorme no abandono!
Poema de Osvaldo Abreu