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sexta-feira, 27 de abril de 2012

STF E A ESCRAVIDÃO.

A PRESIDENTE DO BRASIL - DILMA ROUSSEFF - E O MINISTRO DO SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL - CARLOS AYRES BRITTO. A negra Totonha, que amamentou o escritor e crítico literário Sílvio Romero, veio da escravidão de Simão Dias. Lagarto e Simão Dias foram cidades escravocratas. A capela de Nossa Senhora Santana, em Simão Dias, foi construída com o suor, o trabalho do negro. A Igreja Católica, lamentavelmente, nas terras brasileiras, também era escravocrata. Padres, Bispos possuíam seus escravos. O imortal Sílvio Romero nasceu na cidade de Lagarto. Simão Dias possuía vários engenhos: Mercador, Burril, Baixão, Tavares, Olhos D'água, Santo Antônio e outros. Os remanescentes da escravidão da terra dos Capa-bodes estão no povoado Caraíbas e no Sítio do Alto. Ontem, ao analisarem uma AÇÃO DO PARTIDO DEMOCRÁTICO (DEM), os ministros do Supremo Tribunal Federal- STF, decidiram por unanimidade em manter a reserva de 20 % (Vinte por cento) do total das vagas oferecidas pela Instituição a candidatos negros (entre eles pretos e pardos). Pelo que se vislumbra as Universidades Públicas devem deixar disponível as vagas em favor dos negros. A reserva é Constitucional. Do presidente do STF - Carlos Ayres de Britto, que é sergipano de Propriá, ele disse: " O preconceito é histórico. Quem não sofre preconceito de cor, já leva uma enorme vantagem, significa desfrutar de uma situação favorecida negada a outros." A LEI ÁUREA, em 1888, determinou o fim da escravidão. Liberdade ao negro. Todavia, não lhe ofereceu as condições financeiras para viver. Assim, o negro foi para as ruas das grandes cidades, pedi esmola, outros ficaram nos engenhos, tendo outro nome de agregados, que não deixaram de ser escravos.