Visitante nº

sábado, 31 de julho de 2010

Fênix-fogo


Quatro horas da manhã, um galo canta num lugar qualquer. No céu, a estrela Dalva, grande inspiradora dos poetas, registra sua presen;ca no firmamento. Tenho que viajar mais uma vez a Buenos Aires. Tomara que não haja turbulência no voo, é quase utopia a nâo existência da mesma.
Onde se encontra o cantor cearense Belchior? E aquela letra da música que dizia: "fOI COM MEDO DE AVIÃO QUE EU SEGUREI PELA PRIMEIRA VEZ EM SUA MÃO."
Na copa de 1998, na França, o Brasil, naquele tempo, também fracassou. Viajei a Paris. Nossa turma não conseguiu assistir nenhum jogo ao vivo, não conseguimos ingressos. Na hora turbulência, lembrei do cantor cearense, ao meu lado uma mulher que não possuía mãos.
Voltamos ao Brasil sem lenço, com o documento passaporte perguntando: quando vai voltar? Não mais retornei à França. Tenho que mudar de assunto. Que bom! Chegou a inspiração de um poema:

A RUA SOL

A rua Sol habita o vento.
De quando em tempo,
Voa uma folhinha de papel.
Um menino barriga de verme
Brinca de esconde-esconde.
A rua Sol foi recanto de prostituta,
A lua sempre fazia clarão,
A estrela brihava na terra
Não mais que a do céu.
Do alto, descia o firmamento.
A rua Sol foi de movimento,
Foi de contentamento.
Pobre rua,
Encontra-se só.
Tão sozinha, tão solitária.
Um pássaro voando,
Carecendo duma galha,
Pra fazer um pouso.
A rua Sol, moço,
É a rua da nossa vida,
Uma lágrima escondida,
No mar, um barco sozinho,
Um passarinho voando
Em busca de abrigo, ninho.