Visitante nº

sexta-feira, 23 de julho de 2010

E TU, IDIOTA!


É preciso viver mais intensamente. Tudo é fugaz. Fizemos este poema E TU, IDIOTA!


A vida corre no fio,
No rio vermelho,
No relógio tic-tac...
A qualquer instante
Um grito, um ataque,
Uma enxurrada de lamento,
Um frio vento
Bate à porta.
Um corpo estendido,
Vida, vida, ó vida,
Metamorfose morta!
E tu, idiota,
Esqueces de viver,
Ver o sol nascer,
O fim-de-tarde,
O arrebol,
Uma criança a brincar,
Corre a bola, futebol.