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domingo, 2 de janeiro de 2011

QUANDO O LÍDER CHOROU

" Ciranda, cirandinha, vamos todos cirandar..."

Ele chegou com o filho deficiente nos braços. Deu lá seu discurso do melhor orador de Sergipe Del Rey. Fez um discurso com poesia e filosofia. No dia de ontem, primeiro de janeiro do novo ano, foi a posse dos governadores do Brasil e a posse da mulher presidente de nossa pátria, Dilma Rousseff. Em Sergipe, foi a posse de Marcelo Déda Chagas , um capa-bode, nascido na cidade de Simão Dias, lá em 1960, no dia 11 de março.


O governador Déda é pai de cinco filhos. Torcedor do Flamengo, advogado e poeta.


O compadre do ex-presidente da República, Luiz Inácio Lula da Silva, chorou e fez chorar, quando falou de seu pequeno Mateus, filho deficiente.


Até a dura Deputada Estadual, Ana Lúcia, chorou. E muitos choraram no Plenário da Assembleia Legislativa de Sergipe.


Se fosse preciso renunciar o poder, para ver seu filho correr e brincar, não há dúvida, que o governador Déda deixaria o poder.


O menino Mateus quer viver. Passou vinte e um dias entre a vida e a morte.


Ao governador Déda, sucesso! Mateus é teu e vai viver. A Vossa Excelência um poema de quem também chorou:



O MAR É TEU


Quando suspiravas,


Pensava que morrias!


Indaguei a Deus


Por que assim nascias?


O Senhor na sua ocupação


Não me respondeu!


E no leito de meu filho,


Eu muito refltetia:


Que o maior poder


Um pai ele bem daria,


Para enxergar seu pequeno


Brincar e correr no dia a dia.