MEU FILHO,
Agradeça a Deus!
Ainda ontem eu vi
Bem próximo ao Ateneu
Uma criança abandonada
Dormia e sonhava
Talvez no sonho seu
Sonhava com utopia
De um mundo bem melhor
De sol e alegria
O mundo de ingratidão
Assim não responde
E não respondia
Meu filho, aquele brinquedo
Que na velhice foi jogado
Poderia oferta um sorriso
Ao menino abandonado
Buenos Aires, 18 de janeiro de 2011
Ao meu filho Marcos Vítor;
De seu pai,
Osvaldo Abreu