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sábado, 24 de novembro de 2012

AVIÃO NO CÉU DE SIMÃO DIAS








Santos Dumont - Inventor do avião



Na infância, eu e outros meninos,  íamos para o campo de aviação ver o avião de Dr. Joãozito, irmão do ex-governador Celso de Carvalho. Nunca vi a cara do homem, porque quando a gente chegava,  um carro de luxo,  da gente do mercador,  tinha levado o rico que vinha de São Paulo.


 
O avião, quando adentrava no céu de Simão Dias, era um alvoroço, meninos correndo atrás do bicho de asas . Homens e mulheres saíam às ruas, todos queriam enxergar o objeto criado por Santos Dumont.
Hoje, penso que o Dr. Joãozito, dizia lá de cima: "Pobres coitados, gente inocente."
Trouxe meu filho Marcos Vítor do interior  para estudar em Aracaju. E lembro que o pequeno correu,um certo dia,  para a janela e gritou: " Pai, olhe um avião." Sorri, pensando no meu passado.
 
O menino já se acostumou com a vida da Capital. Já não grita pela máquina que voa no céu. Mas no jogo eletrônico destrói mais um avião. A coisa esta bem moderna, vídeo game. No tempo da minha infância, televisão era novidade.
 
Depois da novidade, vem o costume e tudo é rotina.

sexta-feira, 23 de novembro de 2012

SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL E O MINISTRO JOAQUIM

O ministro Joaquim Barbosa nasceu em Paracatu, Minas Gerais. Deixou a cidade natal aos 16 anos e foi para Brasília estudar e trabalhar. Tornou-se advogado, procurador da República, por concurso, e foi nomeado ministro do Supremo no tempo de Lula, presidente do Brasil.

No julgamento do mensalão, foi o relator. Sério e austero, criou em todo Brasil um fã clube.

Joaquim Barbosa de família pobre, pai pedreiro e mãe doméstica. É negro.
Ontem, em sua posse, como o novo presidente do STF, ele em seu discurso, disse que o Brasil não trata todos com igualdade. Clamor o acesso de todos à Justiça. Não há dúvida, a partir de Joaquim Barbosa,  a Justiça brasileira não será mais a mesma.

VIVA A IGUALDADE RACIAL.

quinta-feira, 15 de novembro de 2012

l5 de NOVEMBRO E O CABAÇO DE ZEFINHA

Se perguntarem  a Constantino o que se comemora no dia 15 de novembro e o por que do feriado? Ele é tal qual milhões de brasileiros não sabe dizer a razão.  Ter conhecimento que foi no dia 15 de novembro de 1889, que um grupo de oficiais do Exército tomaram o poder, destituído o imperador Dom Pedro II e proclamando a República, fato ocorrido  na praça 15, hoje praça da República no Rio de Janeiro. E, naquele dia, o Brasil muda de regime de Imperial para o Republicano, sendo o primeiro presidente da República o marechal Deodoro da Fonseca, ali  estava estalado o governo provisório, sendo o vice-presidente  Floriano Peixoto do estado das Alagoas. Mas Constantino lembra que no dia 15 de novembro, que é feriado nacional, foi o dia que ele com 18 anos, rompeu o cabaço de Zefinha.

Às vezes,  fica pensando quem foi Zefinha? Era ela a  moça mais bonita do povoado Saquinho, sertão de Poço Verde em Sergipe. Todos queriam Zefinha de velho a novo. Belas ancas, grossas pernas, seios fartos.
E agora, Zefinha? De peitos caídos, um reumatismo, cabelos brancos, uma tosse, que a qualquer momento, perde o suspiro.

Velho safado, o Constantino,  esta namorando Lindete, a maior periguete da região, sustenta a sem-vergonha, a sujeita só vive bonita. O dinheiro da aposentadoria, ele dá a moça, que não perde nem casamento de boneca. Na região, quem nunca experimentou o gemido de Lindete?

Os amigos de Constantino sempre dizem: "Se besta, ela lhe chifra."

E Constantino: " É melhor ser corno com carne de filé do que com carne de pescoço."

quarta-feira, 14 de novembro de 2012

CARTA INFELIZ

Juvenal amava Dulcinha loucamente. Todos os planos do futuro, Dulcinha estava em primeiro lugar. Viagem a Paris, uma nova casa, morar no Alfhaville, queria ter um filho, de preferência uma filha com Dulcinha.
 
Solteirão que fora, estava convivendo com Dulcinha. Não a queria tão somente para o instante do prazer, pensava em tê-la por toda vida.
 
Dulcinha loira, alta, bonita. Nem precisava malhar na academia. Tinha o corpo escultural, dos modelos da Grécia.
 
Dulcinha sempre gostou de escrever. A melhor amiga era a escrita. Seus desabafos estava no mundo das letras.
 
Naquela noite, em que Dulcinha dormia,  Juvenal procurando um recibo de água, encontrou uma carta de amor. Dizendo que amava Saratiel e com ele queria ter um filho.
 
Juvenal foi ao desespero. Conversou com Dulcinha. Ela disse que escreveu aquilo no momento da ira.
 
Juvenal sempre acreditou que o amor e o ódio andam juntos. Daquele dia em diante, ficou convivendo com Dulcinha, mas não tinha o amor de outrora. Estava vivendo por viver.
 
E, quando Dulcinha disse que ia embora. Juvenal não ficou no lamento. Até que disse intimamente: "É melhor assim..."
 
Dulcinha se mandou pra bandas do Sul. Três dias depois da viagem de sua companheira, Juvenal trouxe Helena , para com ele conviver.
 
Os anos se passaram. Juvenal nunca mais ouviu falar de Dulcinha e continua com Helena.

terça-feira, 13 de novembro de 2012

CARLOS BRITTO, ADEUS















Fui aluno do ministro do STF (Supremo Tribunal Federal) lá na Universidade Federal de Sergipe. Bom professor de Direito Constitucional e um amigo do aluno, por muitas e muitas vezes, aluno e o mestre estavam na mesa de bar, bebericando.

Amanhã, é o dia do adeus do ministro Carlinho, para os íntimos, aposentadoria do ministro Carlos Brito, que completa 70 anos. Aposenta-se o ministro, mas o poeta continua, nem a morte o aposentará, poiis o que escreveu em poesia é eterno.

Quem bom! Os sujeitos do mensalão foram punidos. A coisa pública é séria. E foi na presidência de Carlos Britto que os corruptos do mensalão foram julgados. Quase nenhum absolvido.

E o ex-presidente da República, Lula, sabia ou não sabia do Mensalão? Há tanta dúvida no ar!!!!

Uma coisa é certa, a presidente da República, Dilma Rousseff, não brinca em serviço, uma mínima suspeita, o cara está no meio da rua.

SUCESSO, CARLOS BRITO, A POESIA NUNCA MORRE.

segunda-feira, 12 de novembro de 2012

DÉDA E A VIDA


Gostar ou não gostar do governo de Marcelo Déda Chagas, um simão-diense, um capa-bode, nascido em 11 de março de 1960, que morou na rua do Coité, atual Celso de Carvalho, é um direito seu. Todavia, todos nós devemos ser solidário na hora da agonia. O governador Déda tem um câncer no estômago, orar pela vida do nosso governador, é um ato de solidariedade, dever de todo cristão. Vamos orar juntos.

Déda, há uma luz dizendo VIDA, VIDA, VIDA.

MULHER CONVERSADEIRA

Dioneia era uma mulher que fazia amizade fácil. Casada com o policial Delando. O marido pertencia a polícia militar do Estado de São Paulo. Pai de três filhos. Dioneia no Facebook tinha mais de 2000 pessoas adicionadas.

Tudo que ocorria com a vida do marido, estava Dioneia contado na rede social. O marido, igual a corno, era o último a saber.

No dia que soube que Dioneia tinha muitos e muitos amigos na internet. Foi no dia de sua morte. O policial estava trabalhando e os bandidos souberam por intermédio da globalização.

O bandido de revólver em punho:

- Filho da puta, eu sabia que lhe pegava, sua mulher informou na internet que você estava na praça XV de novembro.

O pobre homem recebeu três tiros. Os dois meliantes saíram em alta velocidade.

domingo, 11 de novembro de 2012

FLUZÃO

Verdade seja dita, lá em Simão Dias-SE, na minha infância, era contado de dedo, os torcedores do Fluminense, Elias Valadares, Jorge Lins, Os filhos de seus Alcides, funcionário da Prefeitura Municipal, que faleceu prematuramente.

O governador de Sergipe, Marcelo Déda, fez parte da minha infância, péssimo jogador de futebol, ele flamenguista, a torcida do Flamengo tomava conta da cidade. Do Botafogo, igual ao Flu, uma minoria insignificante, meu irmão Antônio e Jorge de Tota. O Vasco era o segundo em torcida. Do América, um único torcedor, Abel Jacó dos Santos, um alfaiate, que se tornou Prefeito e Deputado Estadual. Comecei a torcer pro Flu em 1970. E neste ano, o Fluminense foi campeão da Taça de Prata, corresponde hoje a campeão do Brasil. Fluminense tornou Tetracampeão: 1979, 1984, 2010 e  2012.
Meu filho Marcos Vítor, 10 anos, já assistiu o seu time ser campeão por três vezes, campeão carioca e duas vezes do Brasil.
 
Ser tricolor do coração é festejar sempre e sempre.
 
FLUZÃO TETRACAMPEÃO DO CAMPEONATO BRASILEIRO

sábado, 10 de novembro de 2012

TRAIÇÃO NA INTERNET

Dona Mariana dizia a seu filho Mateus: "Mulher é como cachorra se conhece pela raça." Se o dito fosse enunciado por um homem, as feministas diriam que é uma colocação machista. Dona Mariana era uma mulher da roça, quando queria dizer uma coisa, nem Jesus descendo de lá de cima, impedia-a.

Dona Mariana tinha cinco filhos. Mulheres eram três: Marta, Marli e Mônica. Adotou a letra M para seus pupilos, dois homens: Mateus e Murilo.

A sertaneja ficou viúva cedo. Até um compadre veio com gracinha, querendo chamego, ela mandou que o velho Zequinha se respeitasse. Daquele dia em diante, nunca mais quis uma prosa com o compadre. Falava a seus filhos: " De gente safada quero distância. Outros pretendentes surgiram, até um fazendeiro da Bahia. Dona Mariana era resistente e falava: "Nasci mulher pro homem só."

As meninas casaram cedo. Igual a mãe só conheceram um homem.  Os desejos na alma, ficam escondidos na hora da novela. Na hora da cama, ficavam imaginando, fazendo amor e sexo com os atores. Eram bonitas, no dia a dia , nunca traíram.
O filho Murilo trouxe no corpo o jeito feminino. Tristeza para sua mãe. A velha nunca tentou forçar a natureza, dizia que o que tem de ser já vinha  de berço.

Mateus veio para compensar, era safado, sem-vergonha, raparigueiro. Sempre brincou com o sentimento das meninas. E, um dia, olhe Mateus apaixonado. Clarete era a dona do coração de Mateus.

No primeiro dia que dona Mariana viu Clarete, disse reservadamente a seu filho: "Não fui com a cara desta dona, tem cara de safada e que bota chifres.

O filho retrucou: "Que isso, mãe, é uma moça direita."

A mãe respondeu: "Meu filho, o tempo da a resposta para tudo."

Clarete era filha única. Dona Silvia, quando nova, tinha um caso com o comerciante Ananias. Seu Belarmino morreu sem saber da traição. Mas a pequena cidade de Riachão sabia.
Mateus deu na telha que queria casar com Clarete. Dona Mariana: "Você casa, a decisão é sua, mas não tem o meu aval."

Eles casaram. No casamento,  até o ilustre Bode Bito se fez presente.

Mateus era moto-táxi. Clarete, estudante. Enquanto o marido trabalhava, ela ficava nas redes sociais. Na internet, conheceu Adamastor, um baiano, lá das bandas da Cajazeira. O cabra dizia ser empresário, todavia, era um traficante.

Numa segunda-feira, feira na vizinha cidade de Lagarto, Clarete falou ao esposo que ia visitar sua tia Camosa, que estava doente. O real motivo era o encontro com Adamastor. Depois da visita da tia doente, os internautas se encontraram. O encontro foi dentro do motel. Se Clarete soubesse que Adamastor era traficante e possuía AIDS, talvez não teria traído.

Marido e mulher adquiriram AIDS. Havia dúvida na mente de Clarete se a doença foi pegada de seu marido ou de Adamastor. Mateus acha que ele transmitiu a doença.

Depois de dois anos, primeiro morreu Mateus, um mês depois, Clarete. E o Bode Bito que não perdia enterro, acompanhou os cortejos.

sexta-feira, 9 de novembro de 2012

SERIEDADE NA POLÍTICA

É preciso punir o político que promete mais saúde, mais educação, caso não cumpra o que fora prometido. Enganar o povo com blá, blá, blá, para vencer uma eleição, deve ser um crime com o perder do mandato.

Há um novo tempo, o Mensalão foi punido por intermédio do Supremo Tribunal Federal (STF), muitos foram os que adentraram na política, visando SE FAZER e perderam o mandato por Improbidade Administrativa.

Novos Promotores Públicos estão bem atuando nas comarcas do interior e estão mostrando o bom trabalho.

O tempo é outro, nenhum político deve confundir o público como se fosse privado. A coisa pública pertence ao povo.

O administrador municipal que entrou na política,  visando se fazer, cuidado! Os fiscais do povo estão de olho.

quinta-feira, 8 de novembro de 2012

RITA LEE NA TERRA DURA

Na capital de Sergipe, Aracaju, o bairro Santa Maria, conhecido como Terra Dura é o lugar do abandono, da lama e do lixo. É o canto da discriminação do poder público. Nos palanques políticos, em tempo de eleição, os políticos prometem o melhor para a Terra Dura, depois vem o esquecimento. O fórum da Terra Dura no dia de hoje, dia 9 de novembro, teve uma visita ilustre , a cantora e compositora  RITA LEE. Vários policiais adentraram com uma AÇÃO DE INDENIZAÇÃO contra a artista, pois foram xingados, quando a roqueira fazia um show na Barra dos Coqueiros.

Estive por mais de meia hora conversando com a roqueira RITA LEE. Sou seu fã de carteirinha, desde o tempo da faculdade de Direito, contudo não aprovo o xingamento.

RITA LEE estava acompanhada da ex-senadora das Alagoas - Heloísa Helena e também com o músico Roberto Carvalho, seu esposo.

Aquela mulher que no palco xinga, provaca polêmica, é uma pessoa de boa recepção, que recebe bem seus fãs.
Acreditar que RITA LEE não será condenada , é tal qual crer no sexo dos anjos.

LAMPIÃO E O CAIPIRA

Um dos melhores escritores do CANGAÇO morreu, o sergipano ALCINO ALVES COSTA, sobrinho do cangaceiro ZABELÊ.   ALCINO gostava de ser chamado o Caipira do Poço Redondo, de tabaréu só de nome. Ele,  intelectual, poeta, escritor. Nascido em Poço Redondo, uma pequena cidade do interior de Sergipe, que deu mais de 20 cabras de Lampião. Terra da mulher guerreira e ex-cangaceira Sila, mulher de Zé Sereno.

Alcino escreveu os bons livros : LAMPIÃO ALÉM DA VERSÃO, SERTÃO DE LAMPIÃO, ambos esgotados e, recentemente, LAMPIÃO EM SERGIPE, sucesso em vendas e que é encontrado na livraria Escariz no Shopping Jardins em Aracaju-SE.

Alcino faleceu no dia 2 de novembro, dia de finado. Morrer não é boa coisa, todavia, para partir este é o melhor dia.

Alcino não fui ao seu funeral, senão estaria em seu cortejo. Meu amigo, que bom aquele encontro em Alagadiço, onde tive o prazer de conhecê-lo. Morreu sua matéria, mas seu espírito é vida e luz. Adeus, amigo.

sexta-feira, 2 de novembro de 2012

DIA DE SUA MORTE - FINADO

Todos nós, sem exceção, teremos o dia fatal, o dia da morte. Ninguém pode dela fugir. O dia do choro e da vela bate em todas as portas. A porta  pode estar fechada, mas dona morte é imperdoável, igual a um furacão, não perdoa, a morte física é inevitável. A espiritual vai além. O espírito não fenece, ele é eterno. O que consola a todos, dona morte não cria privilégio, todos são levados no mesmo barco. Pobres e ricos na mesma embarcação. É verdade, só há igualdade na morte, alguns dizem que não, pois existem mausoleus de mármore e granito. Pouco importa, porque a carne podre é a mesma, chamada defunto. A vaidade, a arrogância, o poder não possuem nenhuma valia. Viver de forma simples é o melhor remédio.As riquezas, com a morte, não são levadas. Façamos do hoje, o nosso último dia, porque o amanhã a gente não sabe, pode ser o dia de sua morte. Há um sol brilhando, uma criança sorrindo, um pássaro cantando,  a correnteza cantando por intermédio do rio. Você é vida, você é esperança, há muita coisa bonita que deve ser contemplada no dia de hoje, amanhã pode não mais existir tempo.