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quarta-feira, 20 de julho de 2011

LAMPIÃO, LIVRO PROÍBIDO

Se Lampião, Virgulino Ferreira da Silva, fosse vivo, quem ousaria chamá-lo de bicha, gay? A imagem de Lampião, para nós nordestinos, é do cabra macho, que não levava desafio para casa, um homem destemido que enfrentava a polícia, os soldados eram apelidados pelos cangagaceiros de MACACOS.




Há um livro: LAMPIÃO, O MATA SETE , do juiz aposentado Pedro Moraes, que fala que Lampião era gay e dona Maria Bonita era adúltera, tendo um caso com o compadre Luíz Pedro, o mais fiel cangaceiro e amigo de Lampião e Maria Bonita. O escritor Pedro Moraes diz que dona Expedita não é filha de Lampião. Esta senhora mora em Aracaju, capital do Estado de Sergipe, Nordeste brasileiro. Vale não olvidar que o rei do Cangaço fora morto em 1938 pela polícia de Alagoas sob o comando do sargento João Bezerra.




O juiz de Direito, Dr. Aldo Albuquerque, da 7a Vara Civil da Comarca de Aracaju, concedeu liminar proibindo o lançamento do livro LAMPIÃO , O MATA SETE. O pedido fora feito pela família de Lampião que se sente ofendida em sua honra e dignidade. O juiz aposentado Dr. Pedro Moraes, com certeza , não desobece à lei. A multa diária pela desobediência é de R$ 20.000,00.




Para o povo, Lampião é o bandido, Lampião é o herói ou herói-bandido, bandido-herói. LAMPIÃO BICHA, LAMPIÃO GAY NÃO CONVENCE, todavia, causa polêmica.