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domingo, 1 de maio de 2011

DUTRA, DÉDA E A SÍNDROME DE ABANDONO


Ninguém pode negar que o Partido dos Trabalhadores (PT) em Sergipe D'el Rey cresceu graças a ZD, isto é, Zé Eduardo Dutra e Déda. Um bom acordo entre o PT E O PST, daquele tempo, do senador Antônio Carlos Valadares, hoje do PSB, fez Zé Eduardo senador da República em 1994. Zé foi líder do PT, grande parlamentar, que bem honrou o Estado que ele representou, o pequeno Sergipe, apesar de Zé Eduardo ter nascido no Rio de Janeiro. Ele torcedor da estrela solitária do Botafogo. Zé foi presidente da Petrobrás, presidente da BR Distribuidora. E, no ano passado, tornou-se presidente do Nacional do Partido dos Trabalhadores, sendo o seu vice o paulista Rui Falcão.
Zé não ficou só nisso, foi um dos coordenadores da campanha vitoriosa da mineira presidente do Brasil, Dilma Rousseff.
Na distribuição dos cargos, os dois companheiros Antônio Palocci e José Eduardo Cardozo, receberam como prêmios, o primeiro, Ministro da Casa Civil e o segundo, Ministro da Justiça e José Eduardo Dutra ficou a ver navios de saudade no Rio Sergipe.
Zé Eduardo, provavelmente, era um dos Deputados Federais eleitos por Sergipe, deixou a candidatura para vestir a camisa da campanha da presidente Dilma Rousseff.
Há notícias que o Zé encontra-se com a síndrome do pânico. No dia 29, sexta-feira, de abril, Zé renunciou à presidência do PT. O cabra bem poderia pedir uma licença, todavia, foi cabra macho,
de forma irrevogável deixou de ser presidente do PT, em seu lugar ficar o vice Rui Falcão.
Na política, pior do que a síndrome do pânico é a síndrome do abandono, da falta de prestígio, que faz adoecer, faz lamentar.
Quem sabe se o Zé não vai ser secretário de Estado em Sergipe, um sujeito inteligente, de honra.
Déda e Zé cresceram e prosperam no PT. O governador de Sergipe, Marcelo Déda Chagas, um capa-bode de Simão Dias, não deixa e não deixará o Zé só. É um companheiro fiel em todos os pontos de vista.