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sexta-feira, 22 de junho de 2012

TRAIÇÃO COM INDENIZAÇÃO

O casamento de  Josué com Maria das Dores foi do arromba. Ele, um operário na fábrica de cimento, gastou todas as suas economias: férias, décimo-terceiro e o dinheiro da caderneta de poupança. Noivado de mais de três anos. Maria das Dores continuava virgem, mesmo tendo 24 anos. Ele,  de 22 anos. Dizia ela as amigas:

"ELE SÓ ME COME  COM O CASAMENTO."

Josué era um cidadão pacato, bem poderia fazer amor com a sua noiva à força, isso nunca passou pela cabeça. Queria-a  livremente, tirando a calcinha e se deitando na cama, rolando no mesmo lençol.
Casaram. Na primeira noite, Maria das Dores não tirou a calcinha. Continuaram no mesmo roça, roça do tempo de noivado. Depois de 15 dias, a coisa aconteceu. Maria era virgem mesmo. O hímen foi rompido, a testemunha maior foi o branco lençol.

Coisa que Josué não esperava, era  que sua esposa tinha um relacionamento com Claudete.
Na internet, Facebook, ele viu as declarações de amor entre a esposa e a amante.

Depois de um mês, Josué deixou a casa em que morava com Maria das Dores.
Naquela pequena cidade do interior, ficou o disse-me-disse. Tão logo, Josué arranjou uma nova mulher, Valdirene, piriguete de carteirinha, mas boa amante.
Maria entrou com uma Ação de Indenização contra Josué, dizendo que foi traída. O Juiz deu uma sentença de R$ 30.000,00 mil reais, condenando Josué e sua amante. O doutor Nícolas se soubesse da verdade, machão como é, talvez não condenasse Josué.

Ele continua calado. Nem disse a seu advogado, que sua esposa tinha uma amante.
Tinha medo do comentário:

" FOI TROCADO POR UMA MULHER."

Josué pegou o nome de traidor. E sua esposa Maria das Dores passou a viver com outra mulher.
Josué divorciou de Maria das Dores. E vive bem com Valdirene, ex-piriguete. Um conto de Osvaldo Abreu