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quarta-feira, 27 de abril de 2011

A JUÍZA E A ESTATISTICA

O advogado Demétrio acreditava para ser juíza de família, a magistrada tinha que ser casada, ter filhos, se fosse divorciada, solteira, ele acreditava que não podia ser da vara familiar. A Lei devia, em sem ponto de vista, criar restrição. Afinal, ainda pensava que padre não podia falar do relacionamento amoroso, pois não podia casar. Filosofava: "É preciso vivenciar." Tal pensamento não era comungado pelo seu amigo Pascoal, este falava: não é preciso viver o problema, mas é necessário ter sensibilidade e espírito de justiça.



Quando adentrou na sala de audiência a juíza substituta Dra. Feliciana, no recôndito d'alma ele já criou a discriminação:



"ESTA JOVEM JUÍZA NÃO PODE JULGAR CASO DE FAMÍLIA, MAL SAIU DA FACULDADE, AGORA É JULGADORA." Matutou: "Esta poderia bem está desfilando e concorrer para o concurso de Miss." Viu nos dedos delicados da juíza que inexistia aliança. De forma proposital, disse:

- Doutora, bom dia, a senhora está bem?

- Doutor, senhora não, senhorita de preferência!



Pelo dito da juíza percebeu que era solteirinha da silva.



Para encurtar a história, a audiência era uma Ação de Alimentos.

A jovem mãe já entrou no recinto chorando. O pai da criança há muito tempo não dava a pensão alimentícia de seu filho Obama. Nome de presidente dos Estados Unidos, mas nordestino passando necessidade.



A juíza tinha pressa na audiência, determinou 10 % do salário mínimo para descontar na folha de pagamento do pedreiro Severino Malaquias da firma Edificar.



Mais uma audiência finda. E a juíza estava feliz , mais um processo julgado. Uma mãe voltava triste a sua casebre, revoltada com o pouco estabelecido. E a juíza, em estágio probatório, adicionando mais um processo.