Josefa Maria Bragança de Assis de Oliveira Castro era o nome verdadeiro de Zefinha. Nome e sobrenome grandes, parecia parente de Dom Pedro, segundo ou primeiro, você quer saber demais, nos mínimos detalhes, mulher é assim mesmo gosta das coisas mais detalhadas.
O nome Zefinha odiava, gostaria de ser chamada de Anne, soaria a título de romance. Zefinha, apesar do nome feio, era uma moça bonita. Seios avantajados, pernas longas, arcas grandes, cabelos longos. Zefinha falava mansamente, ouvi-la dava prazer.
Zefinha desfilando na rua, homens e mulheres a olhavam. Era boa de ver. Zefinha era uma moça religiosa. Mas não noivou com Jesus, desejando ser freira. Quem assim fez foi sua prima Beatriz, decepção amorosa. Gostava de Manoel e este casou com sua irmã Dejanira. Coisa da vida!
Zefinha fez uma jura a si mesmo:
"Só dou a Carlos depois do papel e da aliança."
Carlos, mulherengo, safado, descarado, sem-vergonha, até que tentou tirar a calcinha, mas a moça não deixava. Intimamente Carlos: "Ainda como esta bandida."
Carlos ficou noivo de Zefinha. O sujeito pensou que com o noivado e ia possuí-la. Ela mandou que ele tirasse o cavalo da chuva.
E dizia:
"Carlos, a gente só faz amor , depois de casar."
Zefinha era professora. Onze horas da noite, esperava Zefinha o ônibus de volta para sua casa, quando , de repente, surge Jeremias , um viciado em crak. Furta o celular da moça e ainda a estupra.
Zefinha não contou a ninguém o que ocorrera. Três dias depois se mata.