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quarta-feira, 30 de março de 2011

ALENCAR E A DECÊNCIA

Ninguém pode mal falar dos políticos, dizendo que político não presta. Há, como em toda profissão o mau e o bom. O empresário José de Alencar é um exemplo para o Brasil e o mundo inteiro dE homem íntegro, de honra e de glória.

Fora ele vice-presidente da República do Brasil no período de Lula.

Sofreu várias cirurgias, porém nunca se entregava. O câncer devorava o corpo, mas o espírito de luta, a alma da integridade não era atingida.


Faleceuy ontem José Alencar, chora o Brasil, chora a gente do país verde-amarelo. Quem vai acompanhar o cortejo, segue os passos do HOMEM ORGULHO DA GENTE BRASILEIRA.

JOSÉ ALENCAR será sempre eterno.


Em cada rua, em cada avenida, em cada praça, deve existir o nome de JOSÉ ALENCAR.

quarta-feira, 23 de março de 2011

A USINA NUCLEAR E A VIDA


Sergipe é um paraíso no Nordeste brasileiro. O Estado pequeno, mas grande em belezas naturais e na qualidade de vida de seu povo. João conhece Maria, que conhece Francisco , que conhece José. É a terra que todo mundo se conhece e quem não se conhece , já ouviu dizer.

No Nordeste , até 2030, é Projeto do Governo Federal a criação de duas Usinas Nucleares. Os quatro governadores nordestinos da Bahia, Sergipe, Alagoas e Sergipe pretendem tais usinas. Depois das mortes no Japão, Há o grito de insatisfação em todo mundo, o governador de Sergipe, Marcelo Déda Chagas, deu um pronunciamento:


" A PRETENSÃO DO ESTADO DE SERGIPE EM DISPUTAR A INSTALAÇÃO DE UMA USINA NO NOSSO TERRITÓRIO, PRESSUPÕE GARANTIAS PLENAS DE SEGURANÇA DAS INSTALAÇÕES, SEM ESSAS GARANTIAS, NÃO HÁ COMO DEFENDER TAIS EMPREENDIMENTOS." Verifica-se que ao Japão fora ofertado tais garantias. E o povo de cultura milenar sentiu na pele a dor da morte, da angústia e do sofrimento.

O Japão ainda chora seus mortos.

É mister muita cautela na construção de uma USINA NUCLEAR.

A VIDA VALE MAIS DO QUE O DESENVOLVIMENTO COM MORTES.

segunda-feira, 14 de março de 2011

O SAPO E O URUBU

Simpatia e antipatia são inerentes à alma humana. Julgar pela aparência não é coisa boa. Os enganos sempre acontecem.
Precisa-se de moça de boa aparência é uma discriminação contra a moça feia. Julgar pelos trajes é mal julgar, afinal, o cidadão não é possuidor de bens e não é rico. Como vai vestir uma roupa de grife. E grife é besteira, devemos vestir ao nosso modo.
Vê na natureza o sapo e o urubu são odiados por serem esquisitos e feios, mas a gente que os detesta, olvida da utilidade de ambos.

E vai lá um versinho de nossa autoria:

SER FEIO SEM SIMPATIA
TRAZ NA ALMA A MELANCOLIA.
O SAPO BEM CANTA,
AINDA DIZEM QUE COAXA.
O URUBU FAZ A LIMPEZA NA PRAÇA
E VEM O PSEUDO-CRISTÃO
ATIRA PEDRAS E PEDRAS.
SER FEIO NÃO É MOLEZA NÃO.

segunda-feira, 7 de março de 2011

MANGUEIRA


Dedico este poema ao compositor e poeta, Nélson Cavaquinho, que já viajou além e ao compositor Chico Buarque de Holanda , mangueirense e também torcedor do meu FLUMINENSE

MANGUEIRA

DE OSVALDO ABREU


Quando a mangueira chega na Avenida
É o grito da vitória,
É o grito da vida!
Mangueira é granda na história:
Estação primeira,
No sertão, é árvore sombreira
Que abriga o cansado viajante.
Seus frutos alimentam o infante
E também o ser maior.
Mangueira é estrela;
Mangueira é sol!
No coração, faz bem tê-la.
Mangueira, mangueira, mangueira
Na Avenida é bom vê-la !
Mangueira é fase boa,
Lua, lua, lua cheia.
Mangueira é liberdade;
Pássaro que voa;
Mangueira é felicidade;
A voz de Deus que soa!

sábado, 5 de março de 2011

CARNAVAL E O AZAR

GALO DA MADRUGADA




Olha, seu moço, já brinquei carnaval em Recife, já brinquei carnaval em Salvador. Já brinquei em Sergipe: Tobias Barreto , Neópolis e Simão Dias.

Lá em Simão Dias, a orquestra era os tremendões . Saía pelas ruas da cidade e tocava no clube Cayçara Clube. E lá aos quinze anos, eu brincava o frevo pernambucano, o axé dos baianos veio depois.

Na região Sul do pequeno Estado de Sergipe, o carnaval famoso mesmo era o de Tobias Barreto.

Triste carnaval foi aquele que eu e Dina fomos brincar em Tobias Barreto. Meu carro quebrou em Tanque Novo e ficamos vendo a lua e as estrelas na estrada.

Lá na Bahia, carnaval de Porto Seguro, ao descer do ônibus, torci o pé. Enquanto a turma da excursão se divertia, eu ficava na pousada, deitado numa cama , esperando o carnaval passar.

Em Salvador, relógio de São Pedro, naquele tempo, Moraes Moreira era o sucesso do carnaval baiano, e vinha ele a cantar: "Atrás do trio elétrico só não vai quem já morreu." Entrei no embalo, um baiano abençoado pela macumba deu-me uma rasteira e mais uma vez, passei o carnaval arrastando a perna.

E, agora, já é carnaval, estou com quatro pontos na perna esquerda, fui cortar uns galhos duma árvore, o facão escapuliu e um corte profundo.

Diante da televisão, estou assistindo o Galo da Madrugada lá no Recife. Pernambuco , que saudade! Brinquei em Olinda, ouvindo o cantar de Alceu Valença e na voz de Claudionor Germano, música de Capiba. Na terra de Lampião, o azar não veio, ainda bem. Também era querer demais, boca de agouro.

O axé da Bahia é bom, mas sou da velha guarda do frevo.

E VIVA O CARNAVAL PERNAMBUCANO, O CARNAVAL MAIS ECLÉTICO DO BRASIL.