Visitante nº

quarta-feira, 30 de outubro de 2013

Blog Renovado

Em novembro, o blog Capa-bode estará melhor, vem renovado, aguarde!

sábado, 13 de julho de 2013

A CARA DO BRASIL

Tudo começa em São Paulo, éramos colônia de Portugal e às margens do rio Ypiranga, o príncipe Dom Pedro l gritou Independência ou Morte. Naquele instante, ficamos independente de Portugal.
Em 1932, ditadura do presidente Getúlio Vargas, jovens paulistas vão às ruas e pedem uma constituinte e graça ao grito das ruas, surge em 1934 uma nova Constuição.
2013, jovens da terra da garoa estiveram nas ruas, gritando pelo transporte gratuito e sua diminuiação.
A polícia militar paulista  reprimiu. O sangue foi derramado. A pimenta ardeu nos olhos. A pancada doeu no corpo e o grito não soou só em São Paulo. De Norte a Sul, Leste a Oeste, se espalhou pelo continente Brasil. E o país verde-amarelo tornou a terra,  em todo mundo,  do protesto, canto geral das passeatas.
O povo descobriu seu verdadeiro Parlamento, as manisfestações de ruas. Lamentavelente, baderneiros se misturam para saquear, roubar e danificar o patrimônio público. Meliantes devem ser punidos. E o povo que clama por melhores dias , deve recebe aplausos.
E VIVA O POVO BRASILEIRO!

terça-feira, 11 de junho de 2013

VIDA DE ALEXANDRE FROTA























  1. Por duas vezes jå anunciaram a morte do governador de Sergipe, Marcelo Déda Chagas,  que se encontra no hospital Sírio-Libanês em tratamento de um câncer. O cabra até não pode gostar de Déda , mas anunciar a sua morte é muita crueldade. 
  2. Em 1994, sofri uma acidente de carro ao lado da mãe de meu filho, Débora, fato ocorrido na rodovia Lourival Batista entre os municípios de Simão Dias e Lagarto. Em  ouvindo rádio, a emissora da cidade de Lagarto, o sujeito anunciou a minha morte. não sei de onde partiu a má informação, surpreendi a todos que ouviam e liguei para o programa matinal, dizendo que estava vizinho da silva. uma amiga evangélica gritou:

  3. - GLÓRIA A DEUS!

  4. O locutor, no ar, pediu desculpas.

  5. Nas redes sociais, anunciaram a morte do ator Alexandre Frota, de 49 anos.  O sujeito não é Lázaro para ressuscitar dos mortos, tão logo vem o seu grito :

  6. - ME MATARAM!

  7. Fico torcendo que o o assassino seja preso e pague, na cadeia, pela vida de um vivo-morto, porque o vivo continuará a fazer filme pornô , para a tristeza do mentiroso.

  8. Não sou adepto do FILME PORNÔ , mas muita gente gosta...
  9. E aí ?


  • Obrigado, meu Deus, estamos vivos para contar a nossa história .

quinta-feira, 6 de junho de 2013

LAMPIÃO NO CÉU

Dizem que Joãozinho de Clarita fora preso por Lampião. Eu, menino, lembro do velho João.  Ele tinha uma grande loja que vendia de tudo: sapato, roupa, guarda-chuva... Era casado com dona Clarita que fora dona de cartório. Senhora elegante que declamava poesia , dava gosto ouvi-lá. 
O velho João era campeão no pum. Consideração e apreço não tinha por ninguém na hora soltar suas bombas fedorentas. Uma bomba atrás da outra. Bom era se o cabra não tivesse nariz.
Ele morava na rua da Feira, chamada Coronel Loiola.
Imagine Seu Joãozinho no céu ? É um correr de anjos. Ainda bem que tem São Francisco,  este tolera tudo. 

E Virgulino Ferreira da Silva, Lampião ? Este  fará Seu Joãozinho se borrar mais uma vez.

quarta-feira, 5 de junho de 2013

DÉDA, O GUERREIRO FERIDO

O governador de Sergipe, Marcelo Déda Chagas, é um vencedor. Filho de um funcionário público, Manoel Celestino. Déda nasceu na cidade de Simão Dias-SE no dia 11 de março de 1960, 53 anos, pai de cinco filhos. Formado em Direito pela Universidade Federal de  Sergipe, foi deputado estadual, federal, prefeito de Aracaju e atualmente é o governador de Sergipe.

Encontra-se  Déda no hospital Sírio-Libanês tratando de um câncer. A licença é de quinze dias. No governo do Estado está assumindo o vice Jackson Barreto.
O Déda, guerreiro, não pode ser teimoso, é preciso alongar a licença por mais tempo, 90 dias, 6 meses.
O governo é eterno, mas a vida do corpo é fugaz. Afasta-se do governo não é covardia. Nâo é atitude inteligente um guerreiro ferido está participando da batalha.
Viver é luta, o descanso renova as energias.
O guerreiro está ferido, é preciso parar. A caminhada é longa, o descanso é necessário.
Saúde, Marcelo Déda, até as máquinas param...
VIVA O GUERREIRO!

sexta-feira, 17 de maio de 2013

MEU ANJO DE LUZ

MEU ANJO DE LUZ
Capítulo B

Se o sol surgisse pelas manhãs ou se a chuva batesse no telhado, os passarinhos sempre estavam na minha janela, cantando suas canções do dia a dia da natureza. Havia beija-flor, bem-te-vi, galo de campina, canarinho amarelo, jesus-meu-deus e meu amiguinho, um pássaro preto. Os pardais eram em grande quantidade, dentro de um carrinho de presentes não caberiam todos. Piavam muito. 0 canto não se ouvia. A cada novo sol nascer, surgiam novos pardais. Não sabia o porquê de tal multiplicação.
Papai sempre levava o meu pedido, para não esquecer, anotava em uma folha de papel e escrevia com sua caneta da cor de ouro.
E quando chegava, à tarde ou à noite, dizia:
- Vitória, trouxe a comidinha de seus amiguinhos.
Dava-lhe um beijo em seu rosto cor de neve.
Ele sorria e falava:
- Te amo , minha princesinha.

Antes de dormir, deixava os grãos de milho na lateral da janela e pela manhã, a bela orquestra vinha, voava , comia e cantava.
De vez em quando, de mansinho, eu abria a janela. Assustavam a todos bichinhos. Somente um ficava, o meu príncipe negro, o pássaro preto. De início, não foi tão assim, ele levantava voo. E a gente se acostuma com quem a gente quer bem. Durante o dia, a boa lembrança vinha e se papai do céu pudesse antecipar as manhãs, desejava que as tardes e as noites fossem manhãs, para estar bem perto de meu amiguinho.
Ele me olhava como se fosse gente contemplando as estrelas do céu. Parecia que o pequeno pássaro já foi gente.
As manhãs ficaram triste. Meu pequeno amiguinho desapareceu. Não sei qual foi seu destino. Talvez, um menino o prendeu para ouvir o seu canto ou um caçador o matou ou morrer de morte morrida. Pedi a papa que o localizasse, papa determinou as homens de terno que procurasse o pequeno passarinho. Procura foi sem resultado de sorriso. Eles não encontraram meu amiguinho.
BÁ disse-me em sonho:
- Que o passarinho já tinha chegado o seu tempo de viver no campo e que estava vivendo no céu.
Falou ainda:
- Que os passarinhos e as crianças são anjos de Deus na terra.
Nunca gostei de me alimentar, vários dias fiquei sem comer. Papa me levou ao local de gente de roupa branca e uma mulher de olhos azuis colocou uma agulha dentro de meu braço. A mulher disse que tinha uma filhinha que parecia comigo.
Cinco dias depois, saí daquela sala fria e retornei à nossa casa de jardim de mulheres nuas e com meninos e meninos e meninas nuas. Papa gostava destas estátuas, a mim vinha o susto. Tinha uma que falava, se eu dissesse a papai, ele ia me levar de novo ao psicólogo. Aquele homem que só diz: "fale mais, fale mais, fale mais." Não sei falar com gente grande, gente grande é complicada. Gosto de me comunicar com meus amigos da natureza e com meu amigo secreto. Que depois eu conto.
Conheci mamãe, ela veio em sonho. Ela tinha olhos da cor do céu. Roupa alva igual a areia da praia. Uma luz circulava em sua cabeça, minha mãe, que saí de sua barriga, parecia a santa que ficava no quarto de papai, tinha o nome de Nossa Senhora do Rosário.
Ela me pediu: - Filhinha, volte a comer. Você vai me deixar feliz.
Acordei e senti fome. Na mesa grande , que gente grande chama de jantar, comi uvas e uma pequena maçã.
Papai bateu palmas. Queria que mamãe 1 e 2 estivessem presentes. Na casa cheia de quartos dormiam eu, pai e muitos e muitos empregados. De pequeno somente eu e meu amigo secreto que ficava lá no pé de goiabeira.

MEU ANJO DE LUZ

MEU ANJO DE LUZ
Capítulo A

Quando eu me nasci, minha mãe teve que fazer a última viagem, todavia, nunca mais retornou. Não amamentei nos seios de minha mamãe. A mamadeira foi minha companheira durante um ano. A babá que cuidava de mim, chamava Bá. Seu nome verdadeiro era Severina Maria da Silva Santos.
Bá tinha os cabelos prateados.
Era gorda, de belos dentes, trazia no corpo o sangue negro. Caminhava em passos lentos, sua voz era suave.
Chamava-me de Princesa. Quando eu Tinha um aninho de idade, ela adormeceu em sono profundo e não mais acordou.
Chorei muito, papai disse-me: "
Que o menino Jesus a chamou para ir morar no céu. Tive minha raivinha. Melhorei o meu choro, depois que ela apareceu no sonho e falou:" Minha princesa, não chore, foi Deus que quis assim".
Não sabia direito quem era Deus, mas dito por Bá só podia ser coisa boa.
Perdi mamãe, perdi a minha segunda madre.
Uma criança só, apesar de uma casa-grande, repleta de empregados.
Homens de ternos e gravatas eram quatro.
Com a viagem derradeira de Bá, papai botou duas babás, Alice e Simone. Duas pessoas boas. Gostava mais de Simone, achava-a meio parecida com Bá.
O sorriso era igual. Eu via em Simone como se fosse Bá, tinha momentos que eu pensava que Bá estava naquele corpo.
Papai tinha outros nomes papito, papa e padre. Este último ele não gostava que fosse chamado, depois ele pacientemente me explicou que tinha sido homem que fala aos homens em nome de Deus. Mais uma vez veio a recordação de Bá que o que vem de Deus é bom chocolate, bom doce.
Mamãe Bá adorava com o nome de mama, madre.
Lá em casa havia um grande jardim. Muitos passarinhos vinham cantar em minha janela. Sempre eu pedia ao papa que ele não esquecesse do milho dos meus pequenos amiguinhos.
Papa raramente os esquecia. E falava: " Victória, minha filhinha, trouxe o alimento de seus amiguinhos".
Antes de dormi, deixava os milhozinhos à janela.
O sol nascia em frente de meu quarto, eu me acordava com os cantores do amanhecer.