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sexta-feira, 31 de julho de 2009

ANTES OU DEPOIS DE MIJAR

No dia a dia, antes de mijar ou urinar , você lava as mãos antes ou depois ou só depois? Muita gente lava só depois. As mãos são a grande fonte de bactéria, fungos e vírus. Não se pode mais condenar aquele político que cumprimenta seus eleitores e, reservadamente, em seu carro, passa álcool nas mãos. Nos supermercados, com a Gripe Suína, o álcool com gel não está dando pra quem quer. Abaixo o âfago , toque de mãos. "A mão que afaga é a mesma que apedreja." Já dizia o poeta paraibano Augusto dos Anjos. Vamos a infecção urinária, uma boa reportagem da Revista Saúde com perguntas e respostas dos grandes especialistas. A seguir:


O que é infecção urinária? Ela é caracterizada pela a presença de micro-organismos na urina. O líquido que enche a bexiga é estéril – ou seja, livre de bactérias. Mas, quando esses bichinhos se multiplicam ao redor da uretra e conseguem se infiltrar no canal da urina até chegar à bexiga, desencadeiam uma infecção. “Em 85 % dos casos, o problema é provocado pela bactéria Escherichia coli, que integra a flora intestinal”, ressalta Fernando Almeida, professor de urologia da Universidade Federal de São Paulo. Existem tipos diferentes? Sim. O mais comum é a infecção na bexiga, a famosa cistite. Mas os micro-organismos também podem atacar os rins, o que é chamado de pielonefrite. Quais são os sintomas? “Os clássicos são dor e ardor na hora de urinar”, afirma Eduardo Zlotnik, ginecologista e obstetra do Hospital Israelita Albert Einstein, em São Paulo. Pode haver também um aumento da frequência de idas ao banheiro, sensação de bexiga cheia, sangramento ou um simples mal-estar acompanhado de febre. A doença é transmissível? “Definitivamente, não”, assegura Fernando Almeida. Mas é mais comum que ela dê as caras depois de relações sexuais, porque o pH da região fica alterado. Entre mulheres que variam muito de parceiro, a incidência é comprovadamente maior. Por que esse tipo de infecção é mais frequente em mulheres? Elas têm o canal da uretra mais curto e, por isso, é mais fácil as bactérias chegarem aonde não devem. Além disso, elas costumam ter o péssimo hábito de segurar a urina por mais tempo que os homens – um prato cheio para as bactérias se proliferarem. Por que algumas pessoas têm o problema com mais frequência? Isso envolve fatores hereditários e imunológicos. A atenção com a higiene é essencial, mas a infecção pode aparecer mesmo em quem toma todo o cuidado do mundo. Por que as grávidas ficam mais sujeitas a esse tipo de infecção? Estima-se que de 15% a 20% das gestantes terão ao menos uma vez esse tipo de infecção. Isso acontece porque, durante esse período, o aumento da circulação sanguínea na região pélvica faz a umidade vaginal aumentar, facilitando a passagem das bactérias do ânus para a uretra. Os homens estão livres da doença? Não é bem assim. É verdade que esse é um problema tipicamente feminino, mas a infecção também acomete a ala masculina. Ela é mais frequente em pessoas idosas? Sim. “A resistência diminui com a idade e, no caso das mulheres, há uma queda de hormônios que deixam a região pélvica mais sensível”, diz Eduardo Zlotnik. Existe alguma forma de prevenir? Segundo Zlotnik, a recomendação é beber muita água para que as idas ao banheiro não fiquem muito espaçadas. “Assim você vai limpando o trato urinário”, explica. Urinar depois das relações sexuais e evitar banhos de imersão também ajudam.
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Mulheres e a cistite. E beba água para ajudar seus rins
Infecção urinária

A TRAIÇÃO

TRAIÇÃO DE JUDAS - CARAVAGGIO


A traição é da natureza humana. O beijo dado em Cristo por Judas Iscariotes, os religiosos associam à traição, entretanto, olvidam, esquecem que nos países Arábes, os homens cumprimentam uns aos outros por intermédio do beijo. A traição já estava adormecida n'alma de Judas, como também foi traidor Pedro, que negou o mestre por três vezes.

No dia a dia, a gente muito escuta : " Você me decepcionou!" . É preciso bem guarda a semente da Bíblia, quando é dita : " Infeliz do homem que confia no outro." Se a frase é de Cristo, não queremos discutir com nenhum religioso. É um saco o debate de religião. É melhor falar em futebol. "Não censure para não não ser censurado." Meu Deus, alguns crentes acham que vão ganhar o reino do céu e para nós , pobres mortais, o inferno do fogo. Segue uma advertência de um amigo meu: " Para não se frustrar, espere a decepção, aguarde o pior. Se o melhor acontecer, é lucro."

O sujeito cai no leito do hospital, vive ou não morre. A esposa, tão dedicada, lá ao lado do marido, desejando que o elemento fique vivinho. No vive ou morre, vai melhorando , e no hospital, a boa, em todos os pontos de vista, enfermeira, o sem-vergonha no recôndito d'alma:

"Ah! Se eu te pego!

E aquele sujeito tão religioso, não perdia missa aos domingos. Na opinião, da cidade do interior, um homem de Deus. Coitada de Dona Zefinha, não cidade vizinha, até rimou, tinha uma amante.

É A VIDA COMO ELA É do escritor pernambucano, mas cidadão carioca Nélson Rodrigues, escritor, jornalista, teatrólogo. Escreveu a peça de teatro PERDOA-ME POR ME TRAÍRES.

Perdoar a traição é coisa difícil. Da boca pra fora tudo é fácil.

O juramento já é traição: "Juro ser fiel até à morte." O sujeito está casando já de olho na madrinha do casamento.

Jura o médico, jura o advogado, só não jura quem já morreu. Este já não pode mais trair.


PAGAR JURO É RUIM! JURAR TODOS NÓS JURAMOS.

A TRAIÇÃO NÃO PRECISA DE VIVA, ELA É ETERNA NO DIA A DIA.


quarta-feira, 29 de julho de 2009

ACORDA, MANÉ

Charlie Claplin
Acorda, Mané

A festa acabou
A banda aviões tocou
A jovem professora na estrada morreu
O bafômetro não apareceu
O sujeito bebeu
A polícia sumiu
O ladrão surgiu
O carro desapareceu
Ninguém viu
São Benedito não desfilou
Que discriminação!
Em tempos de eleição
Políticos de mãos e mãos
Foi embora a procissão
Tanta gente bacana
Ó Sant'Ana
A vida continua
Sem pressa de chegar
O tempo mudou
Sem senhor, sem sinhá
Um beijo aqui, acolá
Se a gripe suína pegar
Pouco importa!
É tempo de beijar
É tempo de amar
Acorda, Mané,
Pra trabalhar
Se houver tempo
Toma café
Acorda, Mané.
E tudo voltou
Ao sino das 6 horas
A cidade do interior
Retornou a rotina
E toda gente foi embora.
Poema de Oswald Abreu

terça-feira, 28 de julho de 2009

LAMPIÃO HERÓI OU BANDIDO


A filha de Lampião mora na Capital de Sergipe, Aracaju. Uma senhora calma, de 77 anos. Seu nome dona Expedita. Nascida no município sertanejo de Sergipe Porto da Folha. Quando o rei do Cangaço, Lampião, fora assassinado no município de Poço Redondo-SE, Dona Expedita tinha 5 anos. Fora criada por João Ferreira, único irmão de Lampião que não entrou no Cangaço.
No dia 28 de julho de 1938, Onze cangaceiros foram mortos na grota do Angico, município de Poço Redondo, pela polícia das Alagoas, sob o comando do sargento João Bezerra.
Há muitas estórias, histórias e boatos de Lampião.
O cangaço durou vinte anos. Entre Sergipe e Bahia, Lampião passou uns dez anos. Protegido e dando proteção aos fazendeiros, políticos influentes.
Dizer se Lampião é herói ou bandido, nas terras nordestinas , as opiniões são divergentes. Para uns herói , para outros, bandido.
Lampião para o turismo do Nordeste é formidável. No mês de junho, o Nordeste inteiro é só festa, dança quadrilha. dança forró. Uma quadrilha junina, que não é de ladrão, mas de dançarinos vestidos de cangaceiros, a estrela maior é Lampião, sem esquecer de Maria Bonita.
Luiz Gonzaga, rei do Forró, com o chapéu a moda Lampião , bem divulgou à terra nordestina.
Livros de Lampião são sucesso em todas as livrarias.
É preciso criar o MUSEU DE CANGAÇO em Sergipe, uma idéia excelente da neta de Lampião Vera Ferreira.
O resultado de herói ou bandido não se sabe ao certo, todavia, há uma grande certeza Lampião traz lucro, nos tempos atuais, para todo Nordeste, no turismo, no artesanato, na cultura.
Cristo Redendor é o símbolo do Rio de Janeiro , Paris com a Torre Eiffel e o Nordeste com o seu grande símbolo Virgulino Ferreira da Silva, Lampião.

sábado, 25 de julho de 2009

BEIJOQUEIRO DA GRIPE DO PORCO

O BEIJO - Rodin


André era o cara. Não o cara expressão dita pelo presidente dos Estados Unidos Obama ao barbudo Lula. Cara namorador, sem-vergonha e traidor. Fez o exame da gripe e os testes acusaram : - VOCÊ ESTÁ COM A GRIPE DO PORCO.

André, 23 anos, fazendo a faculdade de engenharia civil. E agora, André? Portador do ilustre vírus Influenza H1N1. Sua tia, dona Lepoldina, funcionária do posto de saúde, antes do sujeito pegar a doença, arranjou a vacina da gripe, aquela que é dada nos postos de saúde ao pessoal de 60 anos, André esnobou:

_ Tia, deixa dessa tomar injeção de velho.

A tia insistiu:

_ Menino, 'cê besta, o infectologista e professor da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ) Dr. Edmilson Migovski, disse que a vacinação da gripe comum serve para todas as idades.

_ Tia, doença pega mais em velho.

_ 'Tá bom! André.

Dona Lepoldina não rogou praga ao sobrinho. E a doença veio.

Numa sexta-feira , estava André com uma dor de cabeça apimentada na feira de São Cristóvão, dançando forró. Beijoqueiro, que era, beijou mais de 8 meninas.


Cinco dias depois, André era enterrado no cemitério do Caju.




A SANTA DE SIMÃO DIAS-SE

Nossa Senhora Sant'Ana e Nossa Senhora Menina. Madeira policromada. Alt. 0,86. Século XVIII. MUSEU DE ARTE SACRA DA BAHIA.


Simão Dias foi uma terra escravocrata. Vários eram os engenhos: Boa Sorte do Mercador, Olhos D'Água, Santa Rosa, Mulungu, Buril, Tavares, Canafístula, Quingimbe. Em Sergipe, nas cidades escravocratas sempre há o culto a Nossa Senhora do Rosário e São Benedito, exemplos: Laranjeiras, Japaratuba, Rosário do Catete, Laranjeiras , Lagarto.


A cidade dos capa-bodes não comemora à Festa de Nossa Senhora do Rosário e de São Benedito.


Amanhã é a grande festa da padroeira de Simão Dias - Nossa Senhora Sant'Ana.


Um pequeno poema do autor do blog.

A Procissão de Nossa Senhora Sant'Ana




Na rua em que nasci,
Ali, meu Deus, eu vi
A procissão passar...
Cadê Dona Maria,
Uma mãe a chorar?
E a Banda de música a tocar
Coisas que eu não sabia.
O filho da mãe, que não sorria,
Nos pratos blá, blá, bláblá...
Ainda acende uma saudade!
Mercado da carne,
Beco do açougue,
Bodega de meu pai,
O blá, bláblá já não se ouve...
Do quintal à tarde
O sol vermelho fugia
A gente ficava em dúvida
Pra onde ele ia!
A vida é o instante!
Uma brasa no peito arde,
Uma cigarra grita n'alma,
Nada é perfeito.
No tempo os caminhos são desfeitos.
Eterno só Deus.
A gente de pés no chão
Pisa noutra vereda,
Segue em novo cortejo,
A rua Joviniano Carvalho virou calçadão,
A Banda no mesmo dobrado,
O menino é homem feito,
Dona Maria viajou pro outro lado.




sexta-feira, 24 de julho de 2009

A PROCISSÃO DE NOSSA SENHORA SANT'ANA

IGREJA DE NOSSA SENHORA SANT'ANA


  • Domingo é a grande festa de Nossa Senhora Sant'Ana na cidade nordestina de Simão Dias-SE. Lá nasceu o governador de Sergipe Marcelo Déda. O homem foi coroinha na Igreja de Nossa Senhora Sant'Ana. O seu coleguinha, naquele tempo, era Fernando de Antônio da Jaqueira, funcionário da Endagro.
    O governador de Sergipe provavelmente estará atrás da Santa com os os seus aliados, de hoje, políticos: Senador Valadares, deputado federal Albano Franco, deputado federal Jackson Barreto, ex-prefeito José Valadares, vereadores, prefeito Dênisson Déda.

    O ex-secretária da Fazenda, Nilson Lima, é candidato a governador de Sergipe em 2010 pelo PPS. Nilson, noutros tempos, acompanhava o governador na hora da procissão.

    O ex-deputado federal Pedrinho Valadares seguirá o cortejo ao lado do ex-governador de Sergipe Dr. João Alves Filho.
    O Anderson Góis , candidato do PV a governador, ainda não confirmou à sua presença na procissão, caso confirme, seguirá ao lado de Pequeno, Presidente do PV de Simão Dias.

    E os fiéis seguirão o cortejo de Nossa Senhora Sant'Ana de corpo-e-alma.

    Das beatas toda gente vai ouvir:

    "SALVE, SALVE, SENHORA SANT'ANA..."

quinta-feira, 23 de julho de 2009

O SAPATO DA PROCISSÃO


Era dia de domingo. Na praça do Barão piavam os pardais na palmeira imperial. Mês de julho, frio na pequena cidade de Simão Dias-SE. Um corre-corre às casas das costureiras. Olhar a roupa que o homem está usando não é tão importante para uma mulher, mas observar o que a colega está vestindo é relevante. A costureira Dirinha fez vários vestidos, mas o que ela achou mais bonito foi o de Mariana.

Mariana tinha 16 anos. No tempo que virgindade era tabu. A moça que se entregasse as carícias profundas de seu namorado. Coitada! Discriminada, chamada pelas beatas de perdidas. Quem não queria dar um amasso em Mariana? A menina tinha 16 anos , entretanto, aparentava 18 anos. Seios avantajados, pernas grossas, cabelos longos, olhos verdes. Mariana namorava escondido lá no Beco nos fundos da casa de seu Nonô. O sortudo era André. Apesar do namorar no beco o placar era zero a zero. Na hora do vamos ver, Mariana relutava. Podia tudo só não ir pra lá e pra cá. Apesar de nunca ter feito o vaivém, Maria tinha fama de perdida. Quem tem boca diz o que deseja. A calúnia, a difamação e a injúria fazem parte da alma humana.

Mariana era a mais bonita do lugar. Seu pai era consertador de sapato. Mariana era invejada pelas colegas. A pestinha era bela.

Mariana tinha dois sapatos. Um surrado que ia todos os dias aos Colégio Carvalho Neto e outro que passeava aos domingos na praça e, de vez em quando, ia ao cinema Brasil de Seu Antônio Borges. Seu Antônio que quando os meninos gritavam lá no cine, ele dizia:

_ Fios dos cabruncos.

Vamos a Mariana. Mariana tinha o vestido novo, porém, não possuía o sapato. Chorou, chorou. Coitado de Seu Zé, apesar de ser sapateiro, não tinha o dinheiro para comprar o sapato de sua filha.

A menina estava decidida: na ia para a procissão de Nossa Senhora Sant'Ana às 4 horas da tarde do domingo.


De repente, surgiu dona Zefa, a boa vizinha:

_ Minha filha, deixe de besteira, tudo se resolve. Muita gente faz promessa para Nossa Senhora Sant'Ana , observe que todos os anos são muitos fiéis de pés nus. Você, Mariana, vai de pés sem calçado.

_ A senhora tem razão.

Na procissão de Nossa Senhora Sant'Ana, a menina mais bonita do lugar estava de vestido azul, bem colado ao ao corpo.

Coitada de Mariana! Se as beatas soubessem que ali não era promessa, a pobre Mariana era crucificada.


quarta-feira, 22 de julho de 2009

A INTERNET


Outrora quando se queria enviar uma mensagem a um parente bem distante, era através das cartas. O poeta suicida Hermes Fontes enviava cartas a sua família na cidade de Boquim-SE. O escritor Machado de Assis sempre se correspondia por intermédio das cartas.
Lampião, nos anos 30, foi sempre amigo dos telegrafistas, enviava telegramas a coronéis, prefeitos, delegados e governadores.
Receber uma carta hoje é uma novidade dos tempos modernos.
É pena que a informática ainda não está ao alcance de todos.
O que acontece no Japão em um segundo chega ao conhecimento na mais longínqua cidade do interior, através da rede de computadores.
Por intermédio da internet, as pessoas arranjam namorados, casamentos.
Sites, blogs, jornais online representam o mundo da internet. Não olvidando dos e-mails, mensagens imediatas.
O BLOG CAPA-BODE começou em abril deste ano e já são quase oito mil acessantes. O mundo hodierno pertence aos internautas.

Uma cidade pequena do interior pode ser conhecida em todo mundo. Os políticos inteligentes possuem seus blogs. Toda Prefeitura deve ter seu site. Afinal, não existe meio melhor de divulgar as obras do administrador do que a internet.
Manter um site municipal atualizado é de bom alvitre, serve de boletim.
Quando a internet estiver ao alcance de todos, o mundo será melhor.
Os países desenvolvidos bem investem na cultura e na educação.

terça-feira, 21 de julho de 2009

AMORIM E VALADARES

Deputado Federal - Eduardo Amorim
Senador da República - Antônio Carlos Valadares



A eleição para o senado Federal não é coisa fácil no próximo ano. O senador Antônio Carlos Valadares é um forte candidato. No próximo ano, fará 16 anos de senador, representando o Estado de Sergipe. Caso seja reeleito será um senador longínquo de mandato - 24 anos.
Outro candidato é o deputado Federal Eduardo Amorim, médico, natural de Itabaiana. Até o ano que vem vai haver muito disse-me-disse, calúnia, difamação e injúria.
Deu no DIA, jornal de circulação em Sergipe:
ESCLARECIMENTO, coluna da jornalista RITA OLIVEIRA:

"0 deputado federal Eduardo Amorim (PSC) revela à coluna que em nenhum momento ele garantiu que não disputará o Senado em 2010. "

"Já afirmei, por diversas vezes, em inúmeras entrevistas, com profunda segurança, que é irreversível. Atendo ao desejo do grupo e não abrirei mão do Senado. Não tenho dúvidas. Sou pré-candidato ao Senado, Tenho pouco menos de três anos na política e atendo aos anseios de mudança dos sergipanos. Dos nomes que aparecem nas últimas pesquisas há pessoas há mais de 40 anos."

O senador Valadares é um exemplo de político de sucesso: Prefeito de Simão Dias-SE, deputado estadual, federal, governador e senador da República.
O deputado federal Amorim é também um grande exemplo, fora eleito, pela primeira vez, o deputado mais votado de Sergipe.

" HÁ MUITA ÁGUA DEBAIXO DA PONTE, QUEM VIVER, VERÁ!"

segunda-feira, 20 de julho de 2009

FAZ AMOR QUANTAS VEZES AO MÊS?

VÊNUS - DEUSA DO AMOR


Não sou muito de assistir televisão aos domingos, salvo quando há futebol. E, para minha tristeza, o meu time, o Fluminense, desceu a vala dos que podem cair na zona rebaixamento. Se não tomar cuidado, mas uma vez vai bebericar o amargo vinho da segunda divisão. Quero olvidar que um dia esteve também na terceira divisão.

Este domingo, fiquei a ver o programa de Faustão. E a pergunta do apresentador a vários casais, quantas vezes faz no mês? As respostas foram um Festival de Mentiras. O sujeito dizia que fazia 16 vezes e a mulher falava 4 vezes. Outro contava vantagens e a mulher desmentia-o.


Neste assunto de fazer amor , observa-se que o homem mente mais do que a mulher. Acontece o contrário, em se tratando de fofoca, a mulher é campeã. Todavia, existem homens que usam mais o lado feminino.


Quando você ouvir o cabra dizendo que é bom de cama, pode ter certeza, dorme mais do que criança.


SUJEITO EXCELENTE NÃO PRECISA CONTAR VANTAGENS!

NO ME

sábado, 18 de julho de 2009

A SANTA E O PODER

Nossa Senhora Sant'Ana, esposa de São Joaquim, mãe da Maria. Esta genitora de Jesus Cristo.


Até a Constituição de 1889 não havia separação entre o Estado e a Igreja no Brasil. O Imperador D. Pedro II indicava o padre, o bispo. E ai daqueles que não cumprissem os mandamentos do poder. Iam orar e rezar no olho da rua. Se é que rua possui olhar. As famílias tradicionais e também que possuíam o ouro e a prata escolhiam as seguintes profissionais: Padre, médico e advogado. A Igreja estava mais para servir aos homens do poder do que ao povo. Os primeiros bancos da Igreja eram para a chamada família tradicional. Coitado do pé-de-chinelo que ousassem sentar nos bancos da frente.


Novos tempos, a Igreja possui um novo semblante, está sempre ao lado dos fracos e oprimidos.


A Santa era escolhida pelos homens do poder. Ana Francisca de Menezes doou as terras para a construção de uma capela na cidade de Simão Dias, Nordeste brasileiro. O santo não poderia ser Pedro do nosso vaqueiro e colonizador Simão Dias. Pedro e Simão são os mesmos, observa-se na Bíblia.


Chegou o novenário de Nossa Senhora Sant'Ana, até o dia 26 de julho , Simão Dias é só festa.








sexta-feira, 17 de julho de 2009

saúde

O CÉU É DO URUBU


Brincando de fazer versos. O poeta Castro Alves dizia, em seus versos: "... Que a praça é do povo como o céu é de condor." No Nordeste brasileiro nós não conhecemos o condor, entretanto, o rei da Limpeza sim, o nosso urubu. Dele se tem desdém, mas o pássaro faz um bem . Segue um poema:


O céu é do Urubu;
A praça, da Igreja;
A lagoa, do sapo cururu;
Festa, mulher e cerveja.
Não se tornar um infeliz!
Matutar o que se diz...
Boca amarelada bem travada
É Bom vinho, suave mesa.
Vê lá tanta ternura:
Doce riso da criança feliz!
Morrerá escravo do ter
A mão figa da usura.
Coisa que toca a gente
E, às vezes, uma tristeza danada,
Em terra de vaqueiro,
Ouvir cantar o poeta em versos de candura:
"Gado e curral."
Vê gente apanhando de chicote
O povo berrando
Tal qual mamote
Até quando?
O rio vai levando a sujeira
Do lixo às margens.
Bandido ou herói;
Herói ou bandido
Somos os personagens.
Planta, criança e animal
São seres da altura.
O galo madrugador, tão pontual,
Britânico, senhor do horário.
A nessidade é abrangente,
A planta carece do orvalho,
A dor maior da gente
É o filho da perfídia
Fazer-nos de otário.
A gente tem que rir sem contente,
A fera está ao lado da gente,
Viver o ambiente
A fera engole a gente.
Dá flor a quem é de primavera;
Dá brasa a quem é de tridente.
Não fiques triste!
Prepara-te,
É da gente humana,
A decepção te espera.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

A OPORTUNIDADE

Tudo na vida é uma questão de oportunidade. Tenho uma amiga que é garçonete. Fátima faz de tudo para oferecer uma boa escola para o filho Tiago Antônio. Na mesma escola, estudam filhos de juízes, promotores, procuradores, deputados. Mas Tiago Antônio é o melhor. Grande é o sacrifício de Fátima. Economiza no mercadinho. Aperta aqui, aperta acolá, todavia Tiaguinho é o melhor.
Outro dia, Fátima estava de garçonete numa festa da elite. Dona Roberta, esposa de um juiz, quando Fátima estava servindo perguntou:
_ Você é a mãe de Tiago que estuda com André, meu filho?
Fátima, sem papa na língua e de forma direta , disse:
_ Sou eu mesma , minha senhora, a mãe de Tiago, que é o melhor da sala!
O que você faz para pagar a escola de seu filho?
_ Minha senhora, trabalho dignamente, não fico me alisando em salão, fofocando a vida alheia
A mulher do magistrado, meio sem graça, gritou:
_ Um tudo bem!
E saiu de mansinho. Dona Roberta não trabalhava e adorava salão de beleza.

terça-feira, 14 de julho de 2009

UM TABARÉU EM PARIS



Em 1998, estive em Paris. Fui na ilusão que poderia entrar nos estádios para assistir os jogos do Brasil, que decepção! Turista de pouco dinheiro e cambistas exploradores. Na frente dos estádios, a entrada era de mil a dois mil dólares. A dor não foi maior, porque existiam os telões. A França tornou-se campeã. Em verdade, o que mais me animou foi o FÊTE NATIONALE FRANÇOISE - FERIADO OFICIAL DA FRANÇA - QUEDA DA BASTILHA. Hoje é dia 14 de Julho, festa em Paris. O Brasil para meu consolo é tetra campeão do mundo.

A ESCADA DE SUBIR É A MESMA DE DESCER. O PODER NÃO É ETERNO.



Bastilha
Origem: Wikipédia, a enciclopédia livre.
Ir para: navegação, pesquisa
Coordenadas: 48º 51' 12" N 002º 22' 09" E

A Bastilha, antes da Revolução Francesa.A Bastilha (em francês: Bastille) foi originalmente concebida apenas como um portal de entrada ao bairro parisiense de Saint-Antoine, na França, motivo pelo qual era denominada Bastilha de Saint-Antoine. Encontrava-se onde hoje está situada a Place de la Bastille ("Praça da Bastilha") em Paris. Mas ficou realmente conhecida por ter sido uma prisão, assim funcionando desde o início do século XVII até o final do século XVIII.

Ficou famosa por ter sido o palco do evento histórico conhecido como a Queda da Bastilha, em 14 de Julho de 1789, o qual aliado ao Juramento do Jogo da Péla, está entre os fatos mais importantes do início da Revolução Francesa.

O evento foi grandiosamente comemorado exatamente um ano depois (em 14 de Julho de 1790) na pomposa festa que ficou conhecida como a "Fête de la Fédération" (A Festa da Federação). A data tornou-se feriado nacional na França, sendo comemorada anualmente. É popularmente chamada de "Dia da Bastilha", apesar de na França denominarem-na "Fête Nationale" (A Festa Nacional).

Em novembro de 1789 a Bastilha foi totalmente demolida.

Índice [esconder]
1 História
2 A Bastilha como prisão
3 O assalto à Bastilha
4 A declaração dos direitos
5 Referências



[editar] História

Planta da BastilhaA Bastilha foi construída como "Bastião de Saint-Antoine" durante a Guerra dos Cem Anos, por Carlos V da França. Inicialmente serviu apenas como mero portal de entrada para o bairro de Saint-Antoine, mas de 1370 a 1383 o portal foi ampliado e reformado para se transformar numa fortaleza, que serviria para defender o lado leste de Paris, além de um palácio real que ficava nas proximidades, constituindo-se no mais forte ponto de defesa da muralha do rei. Após a guerra, começou a ser utilizada pela realeza francesa como prisão estadual (o rei Luís XIII foi o primeiro a enviar prisioneiros para lá).

A Bastilha foi construída como um retângulo irregular com 8 torres de 68 metros (223 pés) de comprimento, 27 metros (88 pés) de largura, com torres e paredes de 24 metros (78 pés) de altura, cercada por um largo e amplo fosso. Originalmente, possuía em seu interior dois pátios, além de edifícios residenciais contra as paredes. Um par de torres nas fachadas leste e oeste era o que servia de portal inicial de passagem para o bairro Saint-Antoine.

Uma característica militar significativa da construção é que as paredes e torres eram da mesma altura, e eram conectadas por um amplo terraço. Isto possibilitava que os soldados na parede frontal se movimentassem rapidamente até um setor ameaçado da fortaleza sem que precisassem descer por dentro das torres, assim como possibilitava o fácil posicionamento de artilharia defensiva.

Uma construção muito similar à Bastilha pode ser vista hoje no Château de Tarascon.


[editar] A Bastilha como prisão
À época da Revolução Francesa, por volta do século XVIII, servia muito mais como lugar de lazer e depósito de armas do exército francês do que como prisão, como nos anos passados, pelo que havia adquirido a simpatia do rei Luís XVI da França.

Neste período, encontrou-se a Bastilha dividida internamente em:

pavimento superior
pavimento térreo
calabouço
O pavimento superior proporcionava acomodações um pouco mais confortáveis para os detentos, em comparação aos outros dois.

O térreo funcionava como uma prisão comum, registrando-se a maior incidência de doenças como pneumonias, devido à temperatura ambiente.

O calabouço era a parte mais temida da Bastilha, uma vez que a sua arquitetura era de estreitos corredores e salas. A pessoa condenada ao calabouço deveria escolher uma posição corporal para entrar na sala, sendo que a mesma não possuía nenhum espaço para a locomoção, obrigando-a a ficar de pé. O prisioneiro do calabouço freqüentemente falecia, vítima de frio, fome ou doenças, visto que o tratamento prestado aos prisioneiros daquele setor era o pior.


[editar] O assalto à Bastilha

Prise de la Bastille por Jean-Pierre Houël (1735-1813)Ver artigo principal: Tomada da Bastilha
A grande prisão do estado terminou sendo invadida em 14 de julho de 1789 porque um jornalista, Camille Desmoulins, até então desconhecido, arengou em frente ao Palais Royal e pelas ruas dizendo que as tropas reais estavam prestes a desencadear uma repressão sangrenta sobre o povo de Paris. Todos deviam socorrer-se das armas para defender-se. A multidão, num primeiro momento, dirigiu-se aos Inválidos, o antigo hospital onde concentravam um razoável arsenal. Ali, apropriou-se de três mil espingardas e de alguns canhões. Correu o boato de que a pólvora porém se encontrava estocada num outro lugar, na fortaleza da Bastilha. Marcharam então para lá. A massa insurgente era composta de soldados desmobilizados, guardas, marceneiros, sapateiros, diaristas, escultores, operários, negociantes de vinhos, chapeleiros, alfaiates e outros artesãos, o povo de Paris enfim. A fortaleza, por sua vez, defendia-se com 32 guardas suíços e 82 "inválidos" de guerra, possuindo 15 canhões, dos quais apenas três em funcionamento.

Durante o assédio, o marquês de Launay, o governador da Bastilha, ainda tentou negociar. Os guardas, no entanto, descontrolaram-se, disparando na multidão. Indignado, o povo reunido na praça em frente partiu para o assalto e dali para o massacre. O tiroteio durou aproximadamente quatro horas. O número de mortos foi incerto. Calculam que somaram 98 populares e apenas um defensor da Bastilha.

Launay teve um fim trágico. Foi decapitado e a sua cabeça espetada na ponta de uma lança desfilou pelas ruas numa celebração macabra. Os presos, soltos, arrastaram-se para fora sob o aplauso comovido da multidão postada nos arredores da fortaleza devassada. Posteriormente a massa incendiou e destruiu a Bastilha, localizada no bairro Santo Antônio, um dos mais populares de Paris. O episódio, verdadeiramente espetacular, teve um efeito eletrizante. Não só na França mas onde a notícia chegou provocou um efeito imediato. Todos perceberam que alguma coisa espetacular havia ocorrido. Mesmo na longínqua Königsberg, na Prússia Oriental, atingida pelo eco de que o povo de Paris assaltara um dos símbolos do rei, fez com que o filósofo Emanuel Kant, exultante com o acontecimento, pela primeira vez na sua vida se atrasasse no seu passeio diário das 18 horas.


[editar] A declaração dos direitos
A Assembléia Nacional Constituinte, enquanto isso, continuava elaborando os artigos constitucionais. Uma pequena comissão de deputados, entre eles o marquês de La Fayette, Dupont, Barnarve, La Meth e Blancon, reunidos na casa de Thomas Jefferson, então embaixador norte-americano em Paris, pensaram em dotar a futura Constituição francesa com um preâmbulo, uma Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão, que sintetizasse os anseios maiores da Revolução. Pronta a sua redação, na qual adotaram o mesmo formato das Tábuas da Lei, com uma introdução redigida por Mirabeau, aprovaram-na na sessão de 26 de agosto de 1789. Em apenas 17 artigos, facilmente aprendidos, expuseram os direitos básicos da modernidade e o desejo de autonomia da burguesia (que como classe universal, falava em nome do povo inteiro). Com ela, com a declaração dos direitos, a revolução francesa de 1789 irmanou-se com a revolução americana de 1776, selando o início do fim do absolutismo e consolidando as assim chamadas, por R.R. Palmer e Jacques Godechot, "Revoluções Atlânticas". O documento tinha também outras ambições, os 17 artigos que a compunham serviriam como um novo catecismo elaborado pela burguesia que assim se auto-delegava a tarefa de emancipar o mundo do feudalismo e dos privilégios herdados pelo nascimento.


[editar] Referências
PEDRO, Antonio; LIMA, Lizânias de Souza. História da Civilização Ocidental. colab. esp. Yone de Carvalho. 2ª ed. São Paulo: FTD, 2005. vol. único.
ROCHA, Ruth. Grande Enciclopédia Larousse Cultural. São Paulo: Universo, 1988 - vol. 4.
O Wikimedia Commons possui multimedia sobre Bastilha

sábado, 11 de julho de 2009

TRAGÉDIA DO RIO CAIÇÁ


Em 2004, ocorreu na cidade de Simão Dias-SE uma grande enchente do rio Caiçá. Muitos foram os capa-bodes, habitantes de Simão Dias, que perderam suas casas. A enchente derrubou pontes de acesso à cidade, houve morte. Dona Belita, tia do senador Valadares, faleceu.


A nova administração municipal está de parabéns, determinou uma grande limpeza no rio.
DETERMINADAS TRAGÉDIAS PODEM SER EVITADAS!


sexta-feira, 10 de julho de 2009

ROUPA NOVA


Dá uma tristeza danada, você retornar à sua terra natal e observa que nada mudou e lembra da canção a Praça do cantor Ronnie Von : "A mesma praça, o mesmo jardim..." Dói mais quando percebe que tudo é igual como antes. O reverso da medalha, dá uma alegria tamanha, quando você retorna à terra em que nasceu e percebe mudanças. A chegada da Universidade, da indústria, da fábrica trazem cultura, empregos e dignidade.


Todos mortais, com raras exceções , queremos o melhor para nossa terra, nossa gente.

Muitas cidades de Sergipe estão com um semblante novo, tendo a Universidade, a indústria, a fábrica. Entre elas podemos citar: Itabaiana, Lagarto, Estância.


O interior já não é o mesmo, o jegue outrora meio de transporte, foi substituído pela moto.


É PRECISO MUDAR, VESTIR UMA ROUPA NOVA. O CONFORMISMO É ATRASO!






quinta-feira, 9 de julho de 2009

PUNIÇÃO AOS ENGANADORES

O Brasil possuI uma nova face. Já vimos juízes, promotores, advogados na cadeia, não esquecendo também de maus políticos na masmorra.
Dizer que o Código Penal só serve para punir a turma do P3, isto é, puta, pobre e preto. As exceções já estão ocorrendo.
A Legislação Eleitoral deve punir com mais rigor o político enganador, vendedor de ilusões, os chamados falsos profetas. Prometeu e não cumpriu, o político deve ser castigado. O povo merece respeito.
Se o Código Eleitoral e o Penal bem punissem os semeadores da perfídia, da falsidade, haveria mais consideração e apreço com a gente simples.

Mudar é preciso. O político que leva a coisa pública com seriedade não deve ser atirado pedras, afinal, o bem público não pertence ao político e sim, a todos.

NINGUÉM DEVE SENTIR VERGONHA DE SER HONESTO!

terça-feira, 7 de julho de 2009

A DOR DA GENTE


Hoje é um dia especial para os fãs de Michael Jackson, dia do sepultamento do Rei do Pop.

Segue um poema , elaborado pelo autor do blog,

A DOR DA GENTE

A dor que a gente sente,
Quando some um grande fruto,
Outrora uma tênue semente.
Danifica e dói a mente,
O ser perde o culto e vem o puto.

Brota uma montanha de insatisfação:
Revolta, turbilhão n'alma.
A dor dilacera o coração,
Mar grita no espírito, foge a calma.
No ser há uma grande revolução.

Há um ai, ai de sofrer e sentir
O Amado, ente querido
Não possuía a hora de ir...
Lamento do não devia ter partido.
Nada consola, escapole o rir.

A revolta é tamanha,
Até de Deus, o grande Senhor,
A gente se arranha,
Inexiste consolo do pastor,
Tudo, tudo se acanha.

A gente fica entristecido!
Deus, ó Deus, por quê?
A última viagem do ser querido.
O homem do além nada de responder
E o pássaro viajou ferido.

Correm os dias, voam as horas,
Ainda a gente fica na ilusão!
Dos olhos caem lágrimas choras
Na esperança da chegada do filho, pai , irmão.
Ó que saudade das brincadeiras de outrora.

Vem o dia, vem a tarde, chega o anoitecer,
Um esperar de a qualqueer momento
Vir o querido ser
Nas asas do instante, do vento.
Tanta ânsia pra se ver!

Nesse vai-e-vem do dia,
São tantos sonhos repletos de espera
A luz de quem tanto ria,
Suavidade e encanto da primavera.
Há n'alma um alimento de ilusão, ó quimera!
Indaga-se será que vem um dia!?

Ficamos alheios na era:
Sonhos, sonho incrível!
Adeus! Adeus, primavera,
Uma flor morre, ressuscitar é possível?
Ou será que mais uma quimera!

A gente fica na espera
Do pássaro ferido,
Passarinho de alegria e canção bela!
Existe lamúria do ter partido,
Almejando a morte da besta fera.

sexta-feira, 3 de julho de 2009

UM CABRA DE LAMPIÃO

MARIA BONITA E LAMPIÃO


Seu Januário Foi cabra de Lampião. No período de 1930, tiroteio em Pão de Açuçar-AL, ele fingiu que era pedra, que morreu! Acreditaram... Ainda bem! Que não houve tempo de Lampião cortar a cabeça do vivo-morto, para sempre confundir a volante. Lampião, eta! Homem sabido, quando perdia um cangaceiro Sabiá, vinha outro com o mesmo nome. Assim confundia a polícia. O rei do cangaço era inteligente, tocador de sanfona e poeta, dançar era com ele mesmo.
Januário veio fugido para bandas de cá, povoado Apertado de Pedras. Conviveu com uma capa-bode, o primeiro amigamento não deu certo.
Januário tinha lá seus vinténs, chegando quase a um conto de réis, veio pra cidade de Simão Dias-SE montou uma bodega. E não é que a coisa deu certo. Bodega sempre cheia de homens de chapéu, a gente dos povoados fazia rancho na bodega de Seu Januário. Os homens: Uns bebiam cachaça, outros, jurubeba, leão do Norte, catuaba, casca-de-pau. De manhazinha, nos raios primeiros do sol, a bodega já estava repleta de barraqueiros, vendedores da feira do sábado em Simão Dias. Era a hora do café, café com pão, outros café sem pão, manteiga não. É preciso economizar, afinal, a feira não tinha começado. Podia dar uma chuvada e adeus mercadoria. Lá na rua do Armazém de Arnor Filipe, a enxurrada fazia arrastão, levava banana, laranja, manga, jaca, limão, abacaxi. A gente simples da zona rural voltava de caçuá vazio, sem dinheiro, sem a carne. O jeito era comer feijão com farinha. Um ovo de galinha fazia bem no angu.

O menino barriga-de-lombriga gritava:

- Pai, você trouxe meu boi de barro? O pai em lágrimas:

- Não, meu filho, Deus quis assim, a chuva levou nossas coisinhas.

Na bodega, quando o sujeito ficava bêbado e ficava enjoando, causando problema, Januário, de maneira apropriada, resolvia o problema. Chamar a polícia pra quê? Ele era soldado, sargento, capitão, delegado, claro! Em seu jeito de ser. Noutro dia, o bêbado com a cara mais sem-vergonha estava na bodega. A moral do viciado está na ponta dos pés já dizia a avô de Zé. Quem é Zé? Zé Mané da Orelha em pé.
Não é, que o elemento de nome Pedro Pio, grande jogador de dados, tentou conquistar a mulher de Januário. O homem percebeu o pisca-pisca de olhos. Pedro Pio, farejando, olhava a mulher de Januário de cabo-a-rabo. Januário manhoso só gato de hotel, um certo dia, fingiu que estava dormindo no balcão. O sujeito foi logo mexer com a mulher de quem? Logo a de Januário. Bicho besta!
Januário em seu fingimento, deixou seu revólver 38 com seis balas azedas, preparadas para o disparo. Coitado de Pedro Pio. Não hora que o sujeito trouxe os galanteiros, Januário deu-lhe um tiro na cabeça, mas pegou na orelha, se direita ou esquerda, você também quer saber demais. Chega de detalhes!
O tiro saiu sem trazer prisão. A polícia não abriu o inquérito, quando soube da verdade.
E Pedro Pio ficou caladinho da silva.
Andava pelas ruas de Simão Dias faltando um pedaço da orelha.
ASSIM, PEDRO PIO NUNCA MAIS QUIS PIAR A MULHER ALHEIA!

quinta-feira, 2 de julho de 2009

O GUARDA FISCAL

Nasci no Calçadão da Joviniano de Carvalho, antigamente rua Joviniano de Carvalho. Rua que tem o nome de um ex-deputado federal por várias legislaturas, avó do ex-governador de Sergipe - Celso de Carvalho. Em Simão Dias, a Exatoria Estadual ficava vizinha a relojoaria de Seu Romeu. Quase em frente a nossa casa, antiga sede do BANESE. O exator era Seu Oscar que a gente chamava Seu Oscar da Parzinha, isto na ausência, porque na presença era Seu Oscar exator.
Lá na exatoria trabalhava Seu Manoel, pai do governador Déda, Barbosa Guimarães, rei momo no clube Caycara Clube. Bom fotógrafo. Não era lampe-lampe não. A foto era dura-dura no tempo. Outros guardas , Seu Aristeu, tio do senador Antônio Valadares, Alexandre, Nélson de Bia, Carlinhos de Pedro Justino, Carlinhos de Valério, Dona Rita de Jerônimo de Santa Bárbara.
Toda essa gente não me sai da lembrança, visto que os cafezinhos e os corpos d'água eram tomados na bodega de meu pai.
O time dos fiscais foi perdendo a escalação, muitos foram convocados pelo técnico da seleção do céu, São Pedro, entre os escolhidos: Seu Oscar, Barbosa, Alexandre, Dona Rita, Aristeu Valadares, Carlinhos de Pedro Justino.
O bodegueiro também fora convocado.
Outros ficaram para contar a história: Carlinhos de Valério , Nélson de Bia, Seu Manoel.
O guarda fiscal tem agora outro nome auditor fiscal.
Os auditores fiscais estão em greve em Sergipe.

quarta-feira, 1 de julho de 2009

OS IMORTAIS CAPA-BODES

Livro
Todos nós somos filhos ilustres de Simão Dias. Cada ser humano possui o seu quê de importância. O padeiro, o pedreiro, o homem do campo todos são relevantes, assim como o médico, o dentista, o advogado e alguns políticos.
Há outros que são personalidades ilustres pelas obras escritas, pelos livros.
Não se pode olvidar de PAULO DANTAS, capa-bode, nascido em Simão Dias no dia 13 de janeiro de 1922. Já falecido. Paulo Dantas era pesquisador e escritor. O autor foi premiado pela Academia Brasileira de Letras em razão de seu livro de ficção CIDADE ENFERMA, recebeu o prêmio Coelho Neto.
Jorge Barreto, pesquisador, historiador e jornalista. Livro: MINHA TERRA E MINHA GENTE, existe na Biblioteca do Memorial. Fala das famílias tradicionais de Simão Dias. Com os novos tempos, toda família é tradicional. Dê ao pobre oportunidade e verá como é ele capaz. Uma nova classe brilha em Simão Dias são os emergentes, nasceram pobres, sem dotes, não receberam heranças, mas venceram na luta do dia a dia, são dotados de capacidade e prosperidade.
Paulo de Carvalho Neto, embaixador e escritor;

Gervásio Prata ;
Joaquim Góis, um ex-soldado da volante de Sergipe, escreveu o livro: LAMPIÃO, O ÚLTIMO CANGACEIRO.

Carvalho Neto, grande jurista e escritor. Vários são os livros de Carvalho Neto entre eles; Advogados COMO VIVEMOS, COMO SOFREMOS. No Direito Penitenciário, é bem citado em todo Brasil.

O tio do governador Déda, o desembargador aposentado Artur de Oliveira Déda é escritor, sendo membro da Academia Sergipana de Letras cuja cadeira é a 28.
O poeta Edivânio Andrade, livro O PÓ E O VENTO.
Dona Bebé é grande poetisa, passou mais de 40 anos no Leprosário.


José de Carvalho Déda, avô do governador, nasceu em Paripiranga-BA, mas é considerado como filho de Simão Dias. Escreveu: Simão Dias - Fragmentos de Sua História, Formigas de Asas e Brefáias e Burundangas do Folclore Sergipano.
Outro nascido em Paripiranga é o professor Udilson que escreveu um bom livro de poesias: PALAVRAS À MEIA LUZ.

A IMORTALIDADE É MAIS ACENTUADA PELAS OBRAS!

PROMOVER CULTURA CONSTITUI ÍNDICE DE DESENVOLVIMENTO!